Comissão Europeia propõe uma aliança industrial para o setor do automóvel elétrico e condução autónoma

Comissão Europeia propõe uma aliança industrial para o setor do automóvel elétrico e condução autónoma
Comissão Europeia propõe uma aliança industrial para o setor do automóvel elétrico e condução autónoma. Foto: © UE

Após a reunião do Diálogo Estratégico sobre o Futuro da Indústria Automóvel Europeia, a Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, declarou que durante a reunião o tema da inovação foi dominante, e que a mesma “deve estar no centro de tudo o que fazemos para garantir o futuro da indústria automóvel na Europa”.

No entanto, Ursula von der Leyen indicou como exemplo que a União Europeia (UE) precisa de “um grande impulso em software e hardware para a condução autónoma”. A líder da UE sabe “que a competição global é feroz”, e então considera que é necessário “agir em grande”.

A escala é em inovação é “mais importante do que nunca” e por isso Presidente da Comissão Europeia, afirmou que foi acordado “criar e apoiar uma aliança industrial”. Então, “as empresas poderão reunir recursos”, para desenvolver software partilhado, chips e tecnologia de condução autónoma.

Do lado da Comissão Europeia, referiu que irão ser refinadas as regras de teste e de implementação, e também haverá ajudar no lançamento de “pilotos em larga escala para a condução autónoma”, para atingir o objetivo de “colocar veículos autónomos nas estradas da Europa mais rapidamente.”

O segundo tema abordado na reunião foi “a transição para a mobilidade limpa”, e nesta área o princípio fundamental é o “equilíbrio”. Mas para isso é preciso “previsibilidade e justiça para os pioneiros”, o que significa o cumprimento das “metas acordadas”.

No entanto, Ursula von der Leyen, indicou que é preciso “ouvir as vozes das partes interessadas que pedem mais pragmatismo nestes tempos difíceis e neutralidade tecnológica”, nomeadamente “quando se trata das metas para 2025 e das penalizações relacionadas em caso de incumprimento.”

A Presidente da Comissão Europeia indicou que o terceiro ponto em debate foi sobre a competitividade, e neste caso é preciso que “as cadeias de abastecimento automóvel europeias sejam mais robustas e resilientes, especialmente quando se trata de baterias”.

As baterias são um desafio para a UE, porque “as baterias importadas são mais baratas”, e se “não podemos deixar que os veículos elétricos fiquem mais caros”, também “não nos podemos dar ao luxo de criar novas dependências.”