O projeto lançado pela Comissão Europeia para fazer face à COVID longa centra-se em sete áreas principais: definição de COVID longa; desenvolvimento de um sistema de vigilância; promoção de troca de informação entre profissionais de saúde; fornecimento de orientações e recomendações clínicas aos Estados-Membros; apoio aos doentes e cuidadores afetados; avaliação das consequências sociais e económicas da COVID longa; e identificação de lacunas e necessidades de investigação.
A Comissão Europeia indica que vai criar um grupo de especialistas sobre COVID longa para que as partes interessadas e os grupos de doentes possam partilhar as suas experiências e conhecimentos.
A Comissária responsável pela Saúde e Segurança Alimentar, Stella Kyriakides, afirmou: “A COVID longa tem consequências graves para as pessoas que a sofrem e, de um modo mais geral, para a nossa sociedade e economia”.
De acordo com a OMS, a COVID longa já afetou 36 milhões de pessoas em toda a Europa nos primeiros três anos da pandemia e a Comissão Europeia estima que tenha custado à economia da UE 0,2 a 0,3% do Produto Interno Bruto (PIB) em perda de produção em 2022, devido à redução de capacidade no trabalho.