O novo coronavírus está a levar Governos e Sistemas de Saúde de toda a Europa a trabalhar em vários e diferentes níveis para conter a propagação. O mesmo acontece com a Comissão, Europeia (CE) através do Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC), e em estreita cooperação com a Organização Mundial da Saúde (OMS), referiu, hoje, a Presidente da CE, Ursula von der Leyen.
A Presidente da CE indicou que a União Europeia ativou o sistema de alerta e que está em curso uma avaliação de risco que está a ser realizada em estreita coordenação com todos os Estados Membros, através do Comité Europeu de Segurança da Saúde que está a coordenar todas as diferentes medidas nacionais.
O ECDC anunciou hoje que o nível de risco na União Europeia subiu de moderado para alto, indicando que o vírus continua a espalhar-se.
Ursula von der Leyen alertou que a “situação que é muito complexa e exige, por um lado, ações muito rápidas e, por outro, uma forte coordenação a todos os níveis e em todos os diferentes setores – não apenas no nível europeu, mas, é claro, a nível nacional”.
A resposta ao coronavírus tem, basicamente, três pilares principais:
1) Área médica – medidas de contenção e previsão do surto;
2) Mobilidade – transporte, viagens e questões relacionadas com o espaço Schengen;
3) Economia – análise de setores empresariais bem como cadeias de valor e impacto na macroeconomia.
A CE lançou, hoje, uma plataforma por Internet dedicada ao COVID-19. Através deste portal, é possível obter informações sobre as atividades-chave da Comissão Europeia no combate ao vírus.
Cinco Comissários vão trabalhar em conjunto em todos os diferentes pilares: Janez Lenarčič, encarregado da gestão de crises; Stella Kyriakides, responsável por todos os problemas de saúde. Ylva Johansson, responsável pelos assuntos relacionados às fronteiras; Adina Vălean, responsável pela mobilidade, e Paolo Gentiloni, que está a lidar com os aspetos macroeconómicos.
A Comissão lançou um processo acelerado de aquisição conjunta de equipamentos de proteção individual com 20 Estados-Membros. Isto vai facilitar o acesso necessário e equitativo aos equipamentos de proteção individual. A assinatura do contrato deve ser finalizada o mais cedo possível em abril.