A Câmara Municipal de Lisboa (CML) entregou hoje os primeiros 119 apoios financeiros a fundo perdido às empresas do comércio e restauração que tiveram uma quebra de faturação superior a 25% em 2020.
A CML indicou que desde o dia 9 de dezembro, data em abriram as candidaturas, já recebeu 2439 pedidos de apoio a fundo perdido, sendo 2344 de empresas e empresários em nome individual do comércio e restauração, 95 de agentes culturais.
À medida que a documentação solicitada às empresas for verificada e confirmada vão ser feitos as entregas financeiras diariamente, explicou a CML. Neste caso a primeira tranche estando a segunda programada para ser entregue em março de 2021.
O apoio a fundo perdido, no âmbito do programa Lisboa Protege, varia entre os 4000 e os 8000 euros, consoante a faturação do estabelecimento.
Entre outras medidas de apoio social e económico, o programa Lisboa Protege compreende 20 milhões de euros a fundo perdido para as empresas e empresários do comércio e restauração, assim como 2 milhões de euros para agentes culturais.
Os dados mostram que 370 empresas são da freguesia de Santa Maria Maior, da freguesia da Misericórdia são 229, das Avenidas Novas são 213, de Arroios são 203 e de Santo António são 168. Estas são as cinco freguesias com mais empresas a recorrer ao apoio da CML. Ainda das empresas que se candidataram, 1033 apresentavam uma faturação em 2019 até 100 mil euros; 1015 tiveram um volume de negócios entre 100 mil e 300 mil euros e 391 estabelecimentos registaram entre 300 mil e 500 mil euros.
Desde o dia 9 de dezembro equipas da CML têm percorrido a cidade para notificar todos os comerciantes do apoio da autarquia e os procedimentos necessários para o poder receber.