Passados 18 anos da fundação, o Clube dos Pensadores (CdP), continua a desempenhar uma das missões consideradas importantes em democracia, a da cidadania.
Lugar onde todos têm vindo a ter lugar, desde os políticos das diversas correntes, aos cidadãos que, por um motivo ou outro, manifestam e são portadores de ideias em que a reflexão pode melhorar uma compreensão da sociedade.
O CdP decidiu celebrar o seu aniversário no dia 1 de março, pelas 21h30, no Hotel Holiday Inn Porto-Gaia, em que o fundador, Joaquim Jorge, é o protagonista da noite numa sessão em que Rute Marinho (ex-jornalista da Rádio Nova e docente de jornalismo na UMAIA) lhe colocará, por certo, algumas das questões que podem dar-nos uma melhor visão que justificam a longevidade do CdP, em tempos dominados pelos grandes grupos de comunicação, nomeadamente as televisões, mas também, as redes sociais.
Uma sessão que será também enriquecida com a presença de Diogo Agostinho (COO do jornal ECO), Ana Trancoso (Lic. Farmácia) e Jorge Santos (diretor jornal O Cidadão).
O Clube dos Pensadores indicou que a sessão será um momento para refletir sobre o percurso de um espaço que vem marcando e definindo, com êxito, um contributo social. Mas o futuro não pode ficar atrás da porta e para isso podem vir a ser questionados possíveis novos projetos, e os recursos envolvidos.
Para além de um balanço sobre alguns dos momentos marcantes do CdP, em que nos 18 anos promoveu 137 debates, haverá também o registo em fotografia para sinalizar o momento.
O Clube dos Pensadores constituiu-se como um movimento nacional de debate da sociedade portuguesa e em temas essenciais da agenda política e económica nacional. Em que o debate de ideias sem constrangimentos tornou-se na melhor demonstração de que é possível remar contra o imposto pelos diversos poderes que estrangulam a liberdade de expressão.
Pelo CdP passaram diversas personalidades que abordaram temas do mundo da política, da ciência, da justiça, do desporto, da economia e do jornalismo, entre outros.
Para além de apresentação de livros e de produção de artigos de opinião publicados na imprensa, o Joaquim Jorge, refere que o CdP “reivindica o valor da conversação e da troca de ideias e opiniões, sem credo partidário, sem filtros, sem censura sem tabus”, e que “defende o direito a criticar, desígnio fundamental para a evolução da nossa democracia”.
Para o Clube dos Pensadores “os cidadãos não devem ser privados do debate e esclarecimentos que precisam. Não há cidadãos de primeira e de segunda, nem a privação dos seus direitos”.