Pelo segundo ano decorre em Tomar o City Hack, a maratona tecnológica de 24 horas, também conhecida por Hackaton. A iniciativa “pretende incentivar os estudantes mais arrojados a criar soluções para desafios reais”. O projeto é promovido pelo Instituto Politécnico de Tomar (IPT) e pelo Município de Tomar, e decorre no dia 2 e 3 de junho, no Complexo Cultural da Levada, em Tomar.
O City Hack 2018 destina-se a estudantes de ensino superior e o objetivo é “responder a problemas reais e encontrar soluções tecnológicas para a melhoria da qualidade de vida nas cidades, em áreas como: Saúde e Bem-Estar; Turismo e Cultura; Mobilidade, Eficiência Energética, Economia Local, Associativismo e Ação Social.”
As equipas candidatas são de 3 a 5 elementos, alunos de Universidades e Institutos Politécnicos nacionais, em que pelo menos dois alunos são oriundos de áreas tecnológicas. A equipa pode incluir um elemento que não frequente o ensino superior.
As inscrições das equipas são feitas até dia 27 de maio, sendo as soluções apresentadas pelas equipas avaliadas por um júri que analisa a integridade, eficiência, eficácia e a qualidade do projeto.
No final há três equipas premiadas, com um valor total de 3.500 euros a serem distribuídos pelas três melhores equipas: primeiro prémio de 2000 de euros; segundo prémio de 1.000 euros e o terceiro prémio de 500 euros.
Eugénio Pina de Almeida, presidente do Instituto Politécnico de Tomar, referiu: “É com enorme satisfação que nos associamos à promoção da segunda edição desta maratona tecnológica, um evento que consegue juntar em Tomar estudantes de ensino superior, oriundos das mais variadas zonas do país tendo como foco a procura de soluções para problemas concretos.”
Um evento a que “inúmeras empresas e entidades” se quiseram associar, o que é um “reflexo do patamar de qualidade em que foi colocado”.
Anabela Freitas, presidente da Câmara Municipal de Tomar, indicou: “Depois do êxito da edição inaugural, esta será mais uma oportunidade para que a cidade templária demonstre que continua aberta ao futuro e preparada para articular da melhor maneira o seu legado patrimonial com os novos desafios do mundo em que vivemos, revelando igualmente a importância da relação cada vez mais profunda entre o Município e o Instituto Politécnico.”
O Hackaton conta também com uma vertente de responsabilidade social, dado que a comissão organizadora, de alunos do curso de mestrado em Engenharia Informática, a Internet das Coisas do IPT, associou-se à Cáritas de Tomar, para uma campanha de recolha de alimentos junto dos participantes do City Hack.