“Era uma vez em Goa: identidades e memórias no cinema” é a viagem cinematográfica que se inicia dia 4 de setembro no Museu do Oriente, com a exibição de “Eternal Foreigner”, de 2003 e “Pátria Incerta” de 2005. No dia 8 de setembro “A Dama de Chandor”, de 1998, revisita o território através de olhares contemporâneos e documentais.
“Eternal Foreigner”, de Paula Albuquerque, é um documentário pessoal que retrata os encontros da realizadora com várias pessoas relacionadas com o passado da sua família e que a levaram a descobrir surpreendentes aspetos da sua identidade cultural e emocional, linhas de fuga que ainda hoje influenciam o seu trabalho.
“Pátria Incerta”, de Inês Gonçalves e Vasco Pimentel, um filme que olha para o génio que o povo colonizado revela, ao produzir uma síntese civilizacional própria.
“A Dama de Chandor”, de Catarina Mourão, aborda o após saída dos portugueses de Goa, ou seja, “três décadas passadas sobre a integração de Goa na União Indiana, e sobre a sua libertação face ao poder colonial português, este Estado indiano surpreende por nele coexistirem culturas diversas e uma sociedade que se encontra estranhamente cristalizada no tempo. O filme retrata a história de Aida, a ‘Dama de Chandor’, que tenta, a todo o custo, preservar a casa onde vive, símbolo visível e palpável da sua identidade que ela sente ameaçada”.
Ciclo de Cinema no Museu do Oriente
“Era uma vez em Goa: identidades e memórias no cinema”
Dias 4, 8, 13, 18, 22, 27 e 29 Setembro
Auditório e Sala Beijing às18h00
Entrada Gratuita, mediante levantamento prévio de bilhete
Comissária: Maria do Carmo Piçarra
Programa
■ Dia 4 de setembro
“Eternal Foreigner”, de Paula Albuquerque
2003 |Duração 28’ | Sala Beijing | Língua original Português (com legendas em Inglês)
“Pátria Incerta” de Inês Gonçalves, Vasco Pimentel
2005 |Duração 52’ | Língua original português (com legendas em inglês)
■ Dia 8 de setembro
“A Dama de Chandor”, de Catarina Mourão
1998 |Duração 93’ | Auditório | Língua original: Português