O ciberataque de ransomware ao Colonial Pipeline gerou temores de uma escassez de gasolina e expôs vulnerabilidades em sistemas de infraestruturas críticas nos EUA, indicou Katerina Goseva-Popstojanova, especialista em segurança cibernética da West Virginia University.
Um ransomware é um ataque cibernético projetado para tornar sistemas e arquivos de dados inutilizáveis até que a empresa ou organização afetada pague um resgate. Estes ciberataques estão a crescer referiu Katerina Goseva-Popstojanova.
“Há uma explosão de ataques de ransomware, incluindo a infraestruturas críticas, como oleodutos, redes elétricas, instalações de tratamento de água e hospitais. Normalmente, o objetivo dos ataques de ransomware é a extorsão de dinheiro, mas também podem visar os sistemas de controlo da infraestrutura crítica e de outros sistemas ciberfísicos, levando à interrupção direta dos serviços”.
Para a especialista “o ataque do Colonial Pipeline parece dever-se a práticas inadequadas de segurança cibernética, o que tornou bastante fácil invadir os sistemas de computação da empresa e infetá-los com ransomware”.
“Em vez de reagir a ataques, é necessária uma abordagem proativa que aprimore as práticas de segurança cibernética e torne os sistemas resilientes a ransomware e outros tipos de ataques. Além disso, as parcerias público-privadas são cruciais para fortalecer a proteção da infraestrutura crítica e garantir serviço ininterrupto”.