No 1º de Maio, a CGTP-IN reivindicou um aumento geral dos salários e a fixação do salário mínimo nacional em 850 euros a curto prazo, não definiu contudo, qualquer data limite, no entanto, indicou disponibilidade para discutir a sua implementação.
Arménio Carlos, secretário-geral da CGTP referiu, no seu discurso, na Alameda D. Afonso Henriques, em Lisboa, que a central sindical rejeita a proposta laboral do Governo do PS e exige a extinção da norma de caducidade da contratação coletiva.
Para a CGTP outra das reivindicações é o fim da precaridade, com a passagem a efetivos dos trabalhadores dos setores público e privado que ocupam postos de trabalho permanentes mas que continuam numa situação de insegurança quanto ao futuro.
As 35 horas de horário de trabalho semanal continua a ser uma reivindicação em que esta duração de tempo semanal de trabalho, sem perda no valor de remuneração, é considerada benéfica num quadro de evolução científica e tecnológica.
Outra das reivindicações é a do reforço do investimento nos serviços públicos, nas funções sociais do Estado e na valorização dos trabalhadores da Administração Pública. O reforço no investimento iria “garantir a melhoria dos serviços a prestar às populações, indissociável da qualidade e esperança de vida e da coesão social e territorial do país”.
O secretário-geral da CGTP referiu ser necessário “uma política que assuma a Lei de Bases da Saúde que impeça que o SNS seja absorvido pelos interesses do negócio privado”, e também “uma política que invista na Educação e garanta o acesso à justiça de todos os portugueses”. Para a habitação é exigido que pare de imediato com a expulsão da população dos centros urbanos, em nome da especulação”.