Com o evoluir das tecnologias os sistemas de condução disponíveis aos condutores vão-se alterando, pelo que é necessário estabelecer padrões que otimizem as condições que estão e vão afetar, cada vez mais o dia-a-dia de milhões de pessoas em todo o mundo, nomeadamente na ergonomia em contexto automóvel e na condução autónoma.
Aos especialistas estão a colocar-se questões consideradas de grande importância nos atuais contextos de uma maior e melhor mobilidade. Como é que a tecnologia se apresentará nos carros autónomos? Qual será a disposição do painel de instrumentação do automóvel para o condutor? Como é que o condutor se vai sentar no banco do veículo?
As questões são várias e as respostas não são fáceis e exigem estudos técnicos pormenorizados para que se chegue a aplicações mais eficientes para o utilizador.
Neste estudo internacional está envolvido o Centro de Computação Gráfica (CCG), na Universidade do Minho (UMinho). O CCG ao fazer parte da Comissão Técnica de Ergonomia para veículos rodoviários, que trabalha no âmbito da International Organization for Standardization (ISO), e representa, neste domínio, Portugal por indicação do Instituto Português da Qualidade.
Carlos Silva, coordenador do laboratório de investigação aplicada ‘Perception Interaction and Usability’ do CCG, em Guimarães, referiu, citado em comunicado: “Estamos a moldar o futuro do setor, participando ativamente nas discussões internacionais para a aprovação de novas normas”, e a principal norma em causa é a ‘ISO/TC 22/SC 39/WG 3’.
O investigador acrescentou: “Estamos a cruzar conhecimentos para definir novas normas e melhorar as existentes, prestando inputs diretos na matéria para depois votar as alterações”.
O laboratório do CCG coordenado por Carlos Silva é “conhecido pelo trabalho nas áreas de fatores humanos e usabilidade, e entre os seus projetos está o ‘HMIExcel’, que incidiu no ciclo de desenvolvimento e na produção de soluções multimédia avançadas para a indústria automóvel, em parceria com a Bosch Car Multimedia e a UMinho.”