A partir da Capelinha das Aparições, em Fátima, o Cardeal John Tong, Bispo emérito de Hong Kong, como presidente da peregrinação internacional, saudou as centenas de milhares de peregrinos, indicando que estava em Fátima como peregrino, como qualquer outro, mas também “como representante de todos os católicos chineses de Hong Kong, da China Continental, de Taiwan e de outros lugares.”
O bispo chinês referiu que nesta peregrinação internacional todos se reúnem em Fátima para, em primeiro lugar, agradecer a Jesus “pelo dom que deu à Igreja com as aparições de Sua Mãe aqui neste lugar sagrado”, e assim, concedendo “tempos de graça e de misericórdia.”
Mas o peregrino chinês indicou, também, que é o momento para pedir “humildemente a Maria que nos indique, uma vez mais, o que o Seu Filho Jesus Cristo quer que façamos no meio destas novas condições de vida da humanidade.”
Dado que “ainda que beneficiemos de um certo progresso económico e técnico, com múltiplas facilidades de comunicação e de bem-estar, o nosso mundo continua a sofrer desigualdades, angústias, conflitos e pecados.”
A Igreja que Jesus fundou é atingida ainda com divisões e incompreensões internas, com ataques e opressões externas
“Para além disso, tem de enfrentar novos desafios levantados pelas novas exigências da sociedade humana”, referiu o Cardeal John Tong, e acrescentou “A Igreja tem ainda uma grande necessidade de luz e de orientação, a fim de poder responder adequadamente a esses desafios.”
O presidente da peregrinação internacional fez um apelo a todos os peregrinos, referindo: Temos Mãe e uma Mãe amorosa: unidos a Ela como filhos devotos, seguimo-La firmemente comprometidos. Ela conduzir-nos-á a Jesus, fonte de salvação, de perdão e de paz para todos.”