Depois de um processo ligado com remunerações e a manifestação de indisponibilidade de Hélder Rosalino, o Primeiro-Ministro nomeia Carlos Costa Neves, para Secretário-Geral do Governo.
O Carlos Costa Neves que irá assumir funções nos próximos dias será remunerado de acordo com o estatuto remuneratório do novo Secretário-Geral do Governo previsto no Decreto-Lei que aprova a orgânica da Secretaria-Geral do Governo.
Carlos Costa Neves, natural de Angra do Heroísmo, é licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, e ao longo do percurso profissional ocupou diversas funções públicas, nomeadamente: Ministro dos Assuntos Parlamentares, no Governo do Primeiro-Ministro Pedro Passos Coelho; Ministro da Agricultura, Pescas e Florestas, no Governo do Pedro Santana Lopes; Secretário de Estado dos Assuntos Europeus e ainda eurodeputado. Exerceu ainda como Presidente do Conselho de Administração da SATA Air Açores, de 1992 a 1994.
A Secretaria-Geral do Governo para além do Secretário-Geral irá contar com seis Secretários-Gerais Adjuntos, quatro já nomeados pelo Governo, sendo que e “os restantes dois serão nomeados mais adiante, no decurso do processo de fusão das restantes Secretarias-Gerais”, refere o Governo em comunicado.
A Secretaria-Geral do Governo, que já arrancou a 1 de janeiro de 2025, faz parte da implementação da 1.ª Fase da Reforma da Administração Pública. Nesta primeira o Governo extinguiu 9 entidades por fusão na Secretaria-Geral do Governo e outras entidades integradoras e “cortará em 25% o número de cargos diretivos, gerando uma poupança de cerca de 4,1 milhões de euros por ano ao Estado.”
