A prevenção do cancro do colo do útero e os rastreios pré-natais são os principais temas em debate na segunda edição do Women’s Health Symposium, que decorre no dia 27 de outubro, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa. O encontro, organizado pela farmacêutica Roche, reúne especialistas nacionais e internacionais em saúde para debater “a evolução e a realidade dos cuidados na saúde da mulher.”
O rastreio do cancro do colo do útero, como os desafios da colposcopia, o papel dos biomarcadores emergentes e a antevisão do rastreio do cancro do colo do útero na próxima década, fazem parte do programa de debate da primeira parte do simpósio.
A vacina contra o vírus do papiloma humano (VPH) apresenta-se como uma nova forma de controlar a doença, mas o rastreio mantém-se como um elemento essencial na luta contra o cancro do colo do útero, “especialmente tendo em consideração que a vacina não cobre todos os tipos de VPH de alto risco”, o que leva a que as estratégias de rastreio sejam consideradas de grande importância para os especialistas.
A definição das estratégias de rastreio ganha cada vez mais destaque, no domínio da prevenção, mas em Portugal o rastreio ainda tem uma implementação assimétrica. Neste campo, a existência de desafios humanos, técnicos e económicos vão estar em debate no Women’s Health Symposium, bem como a necessidade de aplicar ferramentas para melhorar a eficiência do rastreio, a adesão do público-alvo ao rastreio. O que “pode exigir a criação de campanhas de sensibilização ou a aplicação de dispositivos que permitam a auto-colheita.”
