A sede de uma Junta de Freguesia, um posto de transformação de energia, uma escola primária já desativada, um pavilhão multiusos, a sede de uma associação e o edifício de uma antiga ordenha são, apenas, alguns dos espaços que, de 16 a 20 de junho, vão ganhar nova vida com o V Festival de Street Art – Sm’arte.
A iniciativa do Município de Bragança vai às sete as aldeias da Rota da Terra Fria que passam, agora, a integrar a “rede” das cerca de 50 intervenções em espaço público concretizadas ao longo de quatro edições do Sm’arte que, este ano, se “deslocaliza” para o meio rural.
O objetivo da V edição do Festival é promover a coesão territorial concelhia e novas dinâmicas turísticas nas aldeias; dinamizar e promover a Rota da Terra Fria (pouco conhecida e visitada até então) e evitar o esgotamento de espaços na cidade para este tipo de intervenções.
Baçal, Deilão, Mós, Santa Comba de Rossas, São Julião de Palácios, Rebordãos e Zoio, conhecidas pelo seu património natural, cultural e etnográfico, vão ser o palco de criação dos artistas locais Duarte Saraiva, Lucky Hell e Trip Dtos e do coletivo Ruído (Draw e Contra), Mário Belém, Zela e Fedor Rua Duarte que vão intervir sob o tema “Bragança. Naturalmente!”.
O concelho de Bragança conta, já, com cerca de 50 intervenções de street art em diferentes espaços públicos e integra, desde 2018, a plataforma mundial de arte urbana.
Nesta V edição do Sm’arte, devido à situação pandémica, o Município decidiu não realizar outras atividades paralelas à iniciativa.