O Santuário de Fátima acolhe nos próximos dias 12 e 13 de julho a terceira Peregrinação Internacional Aniversária do Ano Pastoral que está a ser vivido em Fátima sob o tema “Tempo de graça e misericórdia: dar graças pelo dom de Fátima”. Esta peregrinação de julho é presidida por D. António Augusto de Oliveira Azevedo, Bispo Auxiliar do Porto.
D. António Augusto de Oliveira Azevedo é natural de Avioso, Maia, onde nasceu a 14 de junho de 1962, e teve ordenação presbiteral na Sé Catedral do Porto a 13 de julho de 1986.
Entre 1986 e 1988 foi Vigário Paroquial de Santo Tirso, para em 1988 assumir a função de Capelão Militar na Força Aérea, e a partir 1989 tem exercido a missão de Conselheiro Espiritual das Equipas de Nossa Senhora.
De 1990 a 2000 exerceu funções de Pároco de Vilar do Paraíso, Vila Nova de Gaia, acumulando com a Assistência da Pastoral Operária do Porto.
Desde 2003 que é docente na Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa, e em simultâneo Prefeito e Professor no Seminário Maior do Porto. Exerce também o cargo Juiz do Tribunal Eclesiástico do Porto desde 2004, ano em que assume a Capelania do Centro Regional do Porto da Universidade Católica Portuguesa e que manteve até 2012. Desde 2005 é o Assistente Diocesano do Centro de Preparação para o Matrimónio.
Nomeado Reitor do Seminário Maior do Porto em 2012 e responsável pelo acompanhamento dos Padres Novos em 2015, mas a nomeação episcopal aconteceu a 9 de janeiro de 2016, pelo Papa Francisco, e D. António Augusto de Oliveira Azevedo foi ordenado bispo no dia 13 de março do mesmo ano.
A 24 de setembro de 2017, o Bispo Auxiliar do Porto presidiu à Eucaristia dominical no Recinto de oração no âmbito da Peregrinação Nacional do Rosário, onde na homilia, deixou dois desafios aos peregrinos: “que brilhem na vida da Igreja e de cada um de nós os traços de um rosto mais mariano” e revalorizar a oração do terço do Rosário.
O Bispo sublinhou ainda que “nestes tempos de incertezas e de preocupações é necessária a perseverança da nossa consagração ao Imaculado Coração de Maria, diariamente vivida na oração do terço, porque a oração nunca é inútil, mais cedo ou mais tarde frutificará.”
Na homilia D. António Azevedo abordou a mensagem de Fátima como uma mensagem de “denúncia do mal” e uma mensagem de esperança, e referiu: “A Mensagem que aqui ecoa há cem anos é de denúncia do mal, da injustiça e da guerra mas é sobretudo o anúncio da esperança num Deus, Pai Providente, Pai paciente, que não se ausentou da história, abandonando o Homem à sua sorte.”
De entre as celebrações de dia 12, destaque para a abertura na Capelinha das Aparições, às 18h30; Rosário às 21h30, seguido da Procissão das Velas e Missa da Vigília, no Recinto.
No dia 13 de juhho, o Rosário é às 9h00, seguido da Missa Internacional no Recinto, às 10h00 bênção dos doentes e Procissão do Adeus.
São esperados no recinto, indicou os serviços do Santuário, 41 grupos oriundos da Argentina, Bélgica, Brasil, Alemanha, Espanha, França, Gabão, Reino Unido, Hungria, Israel, Itália, E.U.A., Malta, Filipinas, Polónia e Eslováquia.