No Fórum de Investimento Verde de Alto Nível UE-África realizado no âmbito da Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia, com a participação de líderes europeus e africanos o Banco Europeu de Investimentos (BEI) anunciou um novo financiamento, em África, de 350 milhões de euros para reforçar o acesso à energia verde e à água potável por parte de milhões de africanos.
O Fórum, realizado em Lisboa, e que teve a participação do Secretário-Geral da ONU, António Guterres, sublinhou a importância de acelerar os novos investimentos em África, para fomentar o desenvolvimento sustentável e a criar oportunidades baseadas na transição verde, e reforçar a recuperação económica face à pandemia de COVID-19.
O Primeiro-Ministro, António Costa, indicou que é uma prioridade da Presidência Portuguesa do Conselho da UE “fomentar o investimento sustentável e permitir uma parceria ainda mais próxima entre África e a Europa, de modo a concretizar investimentos de elevado impacto”.
“Partilhamos o objetivo de acelerar a transição verde e o investimento sustentável, que nos permitem construir um futuro melhor depois da pandemia de COVID-19”, acrescentou António Costa.
Depois do BEI ter feito em 2020 um investimento recorde em África, no valor de cinco mil milhões de euros, Werner Hoyer, Presidente do BEI, referiu: “Estamos empenhados em tirar partido do nosso investimento recorde do ano passado no continente africano” e “em garantir um futuro melhor para milhões de habitantes”, e dado que “a Presidência Portuguesa e o BEI partilham soluções que podem acelerar uma transição verde e inclusiva na recuperação da pandemia de COVID-19”.
Josefa Sacko, Comissária da União Africana para a Agricultura, o Desenvolvimento Rural, a Economia Azul e o Ambiente Sustentável, referiu que o diálogo estabelecido através do encontro “gera ideias inovadoras e leva à partilha de conhecimento técnico especializado, canalizando-os para aumentar o impacto do investimento futuro, que, através do desenvolvimento sustentável, vai melhorar a vida de milhões de pessoas em África”.