O azeite extra virgem mostra ser potencialmente um aliado na luta contra a doença de Alzheimer. A conclusão é de um estudo de investigação da Temple University, Philadelphia, EUA, em que os investigadores combinaram tecnologia de Inteligência da Artificial, química e ciências ômicas para identificar compostos bioativos específicos no azeite extra virgem com efeitos promissores no tratamento e prevenção da doença de Alzheimer.
A doença de Alzheimer impõe um fardo significativo aos indivíduos e à sociedade, mas os efeitos neuroprotetores do azeite extra virgem chamaram a atenção. A dieta mediterrânea, rica em azeite extra virgem, tem sido associada a um risco reduzido de demência e declínio cognitivo. Aproveitando o poder da Inteligência Artificial, os investigadores exploraram os segredos por trás do potencial terapêutico do azeite extra virgem para a Doença de Alzheimer.
Os investigadores analisaram como os compostos bioativos no azeite extra virgem interagem com as vias complexas envolvidas na Doença de Alzheimer. As descobertas identificaram dez fitoquímicos do azeite extra virgem com maior probabilidade de impactar as redes de proteínas Doença de Alzheimer. Compostos como quercetina, genisteína, luteolina e kaempferol exibiram efeitos promissores na patogénese da Doença de Alzheimer.
