Aveiro Capital Portuguesa da Cultura 2024 encerrou, dia 29 de dezembro, com dois espetáculos de entrada livre: um recital de música clássica, pela pianista Marta Menezes, e uma parada artística nas ruas de Aveiro, que foi concebida pela Camara Municipal de Aveiro (CMA) enquanto gestora de Aveiro Capital Portuguesa da Cultura 2024 e a companhia alemã Theater Titanick, e que teve a participação direta da Comunidade Local.
A Câmara Municipal de Aveiro (CMA) encerrou, este domingo, o seu ano enquanto Capital Portuguesa da Cultura, um evento com mais de 700 iniciativas – 100 das quais estreias nacionais e absolutas – e que confirmou a Cidade, o Município e a Região de Aveiro como referência cultural, a nível nacional e internacional.
Durante os 12 meses de 2024 a Capital Portuguesa da Cultura teve mais de 700 iniciativas culturais, incluindo 100 estreias nacionais e absolutas, que tornaram Aveiro um o ponto de encontro da Cultura no país. O programa foi inovador e diversificado, com concertos, peças de teatro, sessões de cinema, exposições e conferências, que entre outros eventos foram protagonizados por artistas nacionais e internacionais.
A organização do programa foi estruturada pelos quatro trimestres, em que cada trimestre espelhava uma temática interligada aos atuais desafios no mundo. Assim, de janeiro a março foi a Identidade, de abril a junho a Democracia, de julho a setembro a Sustentabilidade e de outubro a dezembro a Tecnologia.
Mas em 2024 houve outras iniciativas que incluíram eventos já emblemáticos que a CMA tem vindo a realizar nos últimos anos, tais como o Festival dos Canais, o Festival Dunas de São Jacinto e Aveiro Tech Week.
Aveiro também foi em 2024 o centro de encontros de grande âmbito local e nacional, como a celebração dos 50 anos do 25 de Abril, o Dia da Marinha, as comemorações dos 50 anos da Universidade de Aveiro e as comemorações dos 200 anos da Vista Alegre.
Outras iniciativas irão perpetuar a Capital Portuguesa da Cultura 2024, como a escultura de Rui Chafes inaugurada no Dia de Portugal, 10 de junho, o Monumento Evocativo da Muralha de Aveiro, do arquiteto Álvaro Siza Vieira, inaugurado no Dia da Imaculada Conceição, Padroeira de Portugal, 8 de dezembro, e a obra de Requalificação do Adro da Sé Catedral de Aveiro.
Aveiro Capital Portuguesa da Cultura 2024 foi também um encontro da Comunidade Aveirense, e os artistas da sua Região, envolvendo criações protagonizadas pela população e espetáculos com apresentação nos vários Municípios da Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro. Uma Comunidade que parceira da CMA no evento que decorreu em 2024.
Na cerimónia de encerramento de Aveiro Capital Portuguesa da Cultura 2024 esteve a Ministra da Cultura, Dalila Rodrigues, mas durante o ano foram várias as personalidades políticas e intelectuais que passaram por Aveiro e testemunharam a riqueza cultural em que a cidade se viu envolvidas.
Um ano que o coordenador de Aveiro 2024, José Pina, descreve: “Aveiro 2024 simboliza o sonho, a imaginação, o desejo em abraçar o novo e assumir o risco. Tem a marca da consistência nas opções programáticas e da estratégia cultural, da nossa capacidade de bem planear e concretizar, sempre com empenho, humildade e amor ao trabalho. Um projeto onde a inclusão, a diversidade, a participação e a tolerância estiveram bem presentes, porque todos foram bem-vindos. Aveiro 2024 simboliza, em suma, uma região ímpar em Portugal. Fomos felizes. Criamos pontes para futuro”.
Para o Presidente da CMA, José Ribau Esteves, 2024: “foi um ano inesquecível, porque valorizou o setor cultural de Aveiro e de Portugal e também porque resultou em números recordes no que toca ao Turismo na Cidade.”
“Um investimento que vai continuar a crescer. Aveiro Capital Portuguesa da Cultura 2024 enquadrou-se numa aposta estratégica da CMA, que teve início em 2019 e que vai ter seguimento nos próximos anos”, afirmou, citado em comunicado, o autarca.
Aveiro Capital Portuguesa da Cultura foi um trabalho de muitos a quem José Ribau Esteves afirmou deixar “um agradecimento a todos os envolvidos neste processo: os Cidadãos da sociedade civil, os funcionários da Câmara, as Associações, os Agentes Culturais, as Empresas, as Indústrias Criativas, a CIRA, o Governo, entre muitas outras entidades e personalidades. Aveiro fica na história como a primeira Capital Portuguesa da Cultura e, seguramente, vai continuar a fazer história nesta área e em muitas outras”.
“Despedimo-nos da Capital Portuguesa da Cultura, passando o testemunho e a responsabilidade a Braga, que certamente estará à altura do desafio. Desejo ao meu colega Presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio, o maior sucesso”, conclui Ribau Esteves.
