As mais recentes alterações do ar atmosférico sentido em Portugal têm uma potencial influência na saúde respiratória da população, em particular dos doentes asmáticos, lembra a Comissão de Trabalho de Alergologia Respiratória (CTAR) da Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP).
Os pneumologistas da CTAR recomentam:
■ Deve ser minimizada a exposição ao ar livre nos próximos dias, evitando, ainda mais, a exposição a fatores desencadeantes dos sintomas e/ou irritantes brônquicos – pós, fumo de tabaco ou outros, produtos irritantes, alérgenos específicos;
■ Devem evitar-se esforços prolongados, particularmente se atividade física for ao ar livre;
■ Que os doentes asmáticos devem cumprir na íntegra a sua medicação inalatória de controlo habitual ou, em caso de esquema terapêutico de SOS, reforçar a sua utilização – seguir o plano de ação definido e em caso de agravamento das queixas respiratórias com má resposta às terapêuticas de alívio, deverão entrar em contacto com os cuidados de saúde (local habitual de seguimento ou a Linha Saúde 24 – 808 24 24 24).
Os pneumologistas Lígia Fernandes e José Manuel Silva alertam que é importante reforçar o controlo da Asma e da Rinite, para não existência/aceitação de sintomas persistentes, limitação funcional nem agudizações, que são fatores ainda mais determinantes numa altura de maior risco inalatório.
Também a Direção-Geral da Saúde vêm alertar que á uma fraca qualidade do ar, nas regiões Norte e Centro, e recomenda:
■ Que sejam evitados os esforços prolongados;
■ Que seja limitada a atividade física ao ar livre;
■ Que seja evitada a exposição a fatores de risco, tais como o fumo do tabaco e o contacto com produtos irritantes.
No caso de crianças, idosos, doentes com problemas respiratórios crónicos e doentes do foro cardiovascular estes devem permanecer no interior dos edifícios e, preferencialmente, com as janelas fechadas.