“Ontém, outros quatro trabalhadores humanitários em Gaza foram mortos por ataques aéreos israelitas”, indicou, em declaração, Muhannad Hadi, do Gabinete das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários ao Território Palestiniano Ocupado.
Muhannad Hadi referiu: “Três funcionários da World Central Kitchen foram mortos quando o seu veículo foi atingido num local de distribuição em Khan Younis. O quarto, um funcionário da Save the Children, foi morto no mesmo ataque aéreo.”
O coordenador do Gabinete das Nações Unidas apresentou condolências às famílias, amigos e “colegas que continuam arriscando suas vidas diariamente para apoiar o povo de Gaza”, e lembrou: “Desde outubro de 2023, mais de 330 trabalhadores humanitários foram mortos na Faixa de Gaza — um número devastador que ressalta os riscos mortais enfrentados por aqueles que trabalham para aliviar o sofrimento numa das crises mais perigosas do mundo”.
“Os trabalhadores humanitários em Gaza representam a última tábua de salvação para mais de dois milhões de palestinianos que estão a suportar condições inimagináveis — sem comida, água, saneamento, abrigo, assistência médica ou educação adequados, e a viver sob a constante ameaça de violência. O trabalho deles não é apenas crítico; é indispensável”, declarou Muhannad Hadi.
Tal como imensas vozes das mais diversas entidades por todo o mundo, Muhannad Hadi continua a fazer o apelo: “Os humanitários devem ter acesso seguro, sustentado e desimpedido a todos os necessitados. A matança contínua de trabalhadores humanitários é uma violação inaceitável do direito internacional e intensifica ainda mais a catastrófica situação humanitária”, e reforçou: “Continuo a pedir, urgente e inequivocamente, responsabilização e um cessar-fogo imediato para pôr fim a este sofrimento.”