A Música e as Artes sitiam as Ruas e Praças de Évora, contaminando tudo e todos de Liberdade, é o mote para a 5ª edição do Artes à Rua, a realizar de 5 a 10 de setembro. Um evento com uma programação dedicada a dois temas centrais: “A descolonização do pensamento” e “A igualdade de género”.
O programa integra 20 espetáculos de música oriunda de lugares do mundo como o Afeganistão, Angola, Argentina, Brasil, Cabo Verde, Espanha, Guiné-Bissau, Mali, Moçambique e Portugal. Para além da música e, diariamente, há conversas, teatro, literatura, dança, novo circo e artes visuais.
Um Festival que é uma iniciativa da Câmara Municipal de Évora, Cidade Capital Europeia da Cultura em 2027 e que procura o envolvimento das famílias, com a oferta de oficinas de música e outras ligadas ao património.
Esta 5ª edição do Artes à Rua também resulta de residências artísticas que envolvem frequentemente criadores de lugares distantes, disciplinas artísticas diversas, línguas diferentes, que criam e se entendem através de uma linguagem universal, uma linguagem que emerge da emoção criativa, da tolerância, do respeito pelo outro independentemente da sua origem social, étnica, cor da pele, identidade e orientação sexual, religiosa, estética.
“O Artes à Rua é uma iniciativa que se confunde com a vida que se espraia com VAGAR pelas músicas, pelas memórias, pelos lugares que nos identificam, ressignificando-os, pelo conhecimento e por essa imensa rede a que chamamos Humanidade. O Festival traduz a imagem de Évora, cidade solidária, de cultura, de respeito pelo direito à diferença, cidade livre que se debruça sobre a planície espreitando a paisagem histórica e cultural que a envolve, desafiando-nos o pensamento crítico”, referiu Luís Garcia, diretor artístico do Artes à Rua, citado em comunicado.
Em Évora, em setembro, as Praças e as Ruas são lugares de afetos e fruição de músicas de muitos lugares do Mundo, que resultam de muitas tendências estéticas, que dialogam com as tradições, resgatando-as do fundo do tempo, numa dinâmica permanente de construção da identidade dos povos. As mesmas ruas e praças são lugares de encontros mediados pela música, a dança, o teatro, a performance, o novo circo, as artes visuais e até uma série de podcasts ao vivo.