Armazenamento de gás na União Europeia para o inverno já está a 90%

Armazenamento de gás na União Europeia para o inverno já está a 90%
Armazenamento de gás na União Europeia para o inverno já está a 90%. Foto: Rosa Pinto

A União Europeia já atingiu em 90% a capacidade total de armazenamento gás. A meta foi atingida mais de 2 meses antes do prazo que estava definido para 1 de novembro de 2024.

Os dados divulgados pela Gas Infrastructure Europe indicam que os níveis de armazenamento são idênticos aos de 2023, quando os 90% da capacidade de armazenamento foram atingidos em 18 de agosto.

De acordo com o Regulamento de Armazenamento de Gás de junho de 2022 foi estabelecida uma meta vinculativa da UE de 90% de enchimento das instalações de armazenamento até 1 de novembro de cada ano, com metas intermediárias para os países da União Europeia (UE) garantirem um enchimento constante ao longo do ano.

Para a UE o armazenamento de gás é essencial para a segurança do fornecimento de energia na Europa, pois essa capacidade de gás pode cobrir até um terço da procura de gás da UE no inverno.

Os números publicados em 21 de agosto de 2024 mostram que, em 19 de agosto, os níveis de armazenamento de gás atingiram 1.025 TWh ou 90,02% da capacidade de armazenamento, o equivalente a pouco menos de 92 mil milhões de metros cúbicos (bcm) de gás natural.

“Hoje atingimos a nossa meta de 90% de capacidade de armazenamento de gás para o inverno – bem antes do prazo de 1 de novembro pelo segundo ano consecutivo. Isso destaca a prontidão da UE para o próximo inverno, com base em nosso trabalho intensivo nos últimos 2,5 anos. A Comissão continuará monitorando a situação, para que os níveis de armazenamento de gás permaneçam suficientemente altos nos próximos meses e para que também mantenhamos nosso foco em melhorar a eficiência energética e impulsionar a implantação de energia renovável”, afirmou a Comissária Europeia para a Energia, Kadri Simson.

Atualmente os EUA são o principal fornecedor de gás natural liquefeito da UE e a Noruega tornou-se o principal fornecedor de gás de gasoduto da UE. Em 2021 a percentagem das importações de gás da UE provenientes da Rússia era de 45% e em 2023 essa percentagem caiu para os 15%.