Depois da participação de 32 startups italianas na Web Summit, em Lisboa, o debate sobre o setor, que é emergente e em rápido crescimento no tecido empresarial italiano, vai continuar, com a realização de um webinar organizado pela Embaixada de Itália, em Lisboa, a 10 de novembro.
O ecossistema italiano de startups é de cerca de 15 mil e no final de 2021 envolvia aproximadamente mil milhões de euros (numa média de 64.898 euros por empresa), e entre as startups está a Fagoterapia Lab, a primeira startup do país no ramo da biotecnologia, focada em combater o desafio global da resistência aos antibióticos.
O objetivo do webinar “Empreendedorismo e Inovação: encontro entre os ecossistemas de startups italiano e português” é favorecer a compreensão entre os ecossistemas das startups em Portugal e Itália. O webinar vai reunir testemunhos de Catarina Peyroteo Salteiro, responsável pela área internacional da Startup Portugal, e de Eduardo Barroso, diretor do ecossistema Startup PwC.
De Itália para abordar o ecossistema das startups italianas, estará Giovanni Bifulco, responsável do escritório de Madrid da ICE – Agência para a Promoção no Estrangeiro e a Internacionalização das Empresas Italianas, Andrea Bonalumi, dirigente da Promos Italia, e Mariagrazia Di Luca, fundadora e presidente da Fagoterapia Lab.
O encontro contará também com uma introdução do embaixador de Itália em Lisboa, Carlo Formosa, e de José Vale, Diretor de Inovação e Empreendedorismo do IAPMEI – Agência para a Competitividade e Inovação-, Miguel Santo Amaro, fundador da Entrepreneurs Organizations Portugal e Mentor da Techstars, irá ser o moderador.
Para Carlo Formosa, “fomentar o espírito empreendedor e as relações de parceria entre os ecossistemas de startups em Portugal e Itália revelou-se particularmente interessante neste rescaldo do Web Summit”.
O embaixador italiano esclareceu: “O universo das startups assume extrema relevância para a economia italiana tendo sido incluído no Plano Nacional de Recuperação e Resiliência (PNRR), com um financiamento de 300 milhões de euros, para potenciar o Fundo Nacional de Inovação, através da criação de um Fundo de Transição Digital, tendo ainda sido criado um apoio de 250 milhões de euros para startups e para ventures de capital ativos, com o intuito de estimular o crescimento do ecossistema italiano de inovação em matéria de transição ecológica”.