As celebrações de boas-vindas ao Ano do Rato, o novo ano lunar chinês, no Museu do Oriente, iniciam-se na sexta-feira, 24 de janeiro, às 19h00, com a visita performativa “Do camarim ao palco!”. Uma viagem pelo maravilhoso mundo do espetáculo, o calor dos aplausos e o brilho das luzes mostra, na primeira pessoa, como a vida de uma ator de Ópera Chinesa se conta desde tenra idade e como, no momento em que a personagem volta a dar ao lugar ao indivíduo, assistimos à partilha de todas as memórias vividas em palco.
No sábado de manhã, a partir das 10h00, os visitantes do Museu do Oriente são convidados a aprender a arte chinesa do Jianzhi, ou Recorte de Papel, numa oficina que ensina a criar ilustrações decorativas. Com cerca de 1.500 anos de História, esta tradição é classificada pela UNESCO como Património Imaterial da Humanidade, acreditando-se ter uma função essencialmente religiosa e espiritual, sendo utilizada por ocasião das celebrações do Ano Novo para atrair a sorte.
Na China, estes festejos multiplicam-se desde a Lua Nova que marca o início do ano, até à Lua Cheia, com o Festival das Lanternas a marcar o encerramento das celebrações. A partir das 15h00, o Museu do Oriente desafia os mais novos a construírem a sua própria versão de lanterna chinesa, na oficina “Uma Festa das Lanternas”, indicada para crianças entre os 7 e os 12 anos.
A celebração musical tem início às 19h00, com o espetáculo “A Voz Lírica: Árias e Canções”, pela voz de Isabel Alcobia, acompanhada pela pianista chinesa Shao Ling. Montanha Yi Meng e Caminho da Luz Solar, as duas canções chinesas da abertura, articulam a serenidade de uma melodia montanhosa com a velocidade e energia moderna de uma canção urbana, representando um gesto de celebração ao Ano Novo Chinês.
A encerrar os festejos, no domingo, 26 de janeiro, “Um mistério de Ano Novo!” é o que terão de resolver os participantes da visita “No Museu me oriento com quase todos os sentidos…”. Através do toque, do som, do cheiro e de todas as histórias que se vão ouvir sobre ele, miúdos e graúdos terão de adivinhar de que objeto se trata, sem o poderem ver.
Segundo a tradição chinesa, o ano que agora inicia será positivo a todos os níveis, de bonança e paz mundial, uma vez que o Rato é um animal reverenciado pelo seu raciocínio rápido e capacidade de acumular e manter objetos de valor, sendo símbolo de boa sorte e riqueza.
A entrada no Museu do Oriente é gratuita no dia 25 de janeiro, mas as atividades programadas, pagas, requerem inscrição ou compra de bilhete.
Visita performativa “Do camarim ao palco!”
24 de janeiro, 19h00
Público-alvo: famílias com crianças M/ 5 anos [acompanhados por um adulto]
Preço: 6 €/ participante
Participantes: mín. 14, máx. 26
Workshop Jianzhi – Tradicional Arte de Recorte de Papel
25 de janeiro, 10h00-13h00
Preço: 35 €
Participantes: mín. 7, máx. 15
“Uma Festa das Lanternas”
Sábados em Oficina
25 janeiro, 15h00-17h00
Público-alvo: 7-12 anos
Preço: 5 €/ participante
Participantes: mín. 8, máx. 15
A Voz Lírica: Árias e Canções
Ciclo Piano Forte
Recital com Isabel Alcobia (canto) e Shao Ling (piano)
25 de janeiro, 19h00
Auditório
Duração: 75’, com intervalo
Público: M/6 anos
Preço: 12 €
“No Museu me Oriento com Quase Todos os Sentidos…”
Em colaboração com Locus Acesso
26 de janeiro,11h00-12h00
Público-alvo: M/ 7 anos
Preço: 5 €/ participante
Participantes: mín. 15, máx. 20