Foi no contexto do curso “Como Escrever Canções”, na Universidade de Coimbra, que os músicos António Silva e Nuno Castelhano e cantora Adriana Calcanhotto se cruzam, “reunidos pelo encontro de probabilidades, feitas de papelinhos com o número quatro”, em que “o desafio para essa tarde era a composição, em parceria, de uma canção que contivesse três versos inaugurados com a palavra “Feliz”. Fosse pela sorte ou pela musa, a base da canção surgiu nalgumas horas, na inspiração do momento e no encontro das guitarras.”
Para os autores António Silva e Nuno Castelhano “Amor não consumido” “condensa os sentimentos de perda e de revolta, que os antigos trovadores reinventaram da Grécia clássica” e “refere-se a alguém que já não pode acreditar na felicidade pela via do amor mas que agora o consome em amor-próprio e autoestima”, “ou isso, ou então, foi apenas uma canção que nasceu.”
“Amor não consumido” é o segundo tema de uma trilogia de canções nascidas no curso “Como Escrever canções” com Adriana Calcanhotto.