O Alto Representante da União para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, Josep Borrell, afirmou hoje que a União Europeia (UE) “está gravemente preocupada com o agravamento da crise humanitária em Gaza”.
Josep Borrell afirmou que “a UE junta-se aos apelos à pausa imediata das hostilidades e à criação de corredores humanitários, nomeadamente através do aumento da capacidade nos postos de fronteira e de uma rota marítima específica, para que a ajuda humanitária possa chegar com segurança à população de Gaza.”
“Em consonância com as conclusões do Conselho Europeu de 26 de outubro, a UE volta a sublinhar o direito de Israel a defender-se em conformidade com o direito internacional e o direito humanitário internacional” sublinhou Alto Representante da UE.
No entanto afirmou que “a UE apela ao acesso e à ajuda humanitária contínuos, rápidos, seguros e sem entraves para chegar às pessoas necessitadas através de todas as medidas necessárias, incluindo corredores humanitários e pausas para necessidades humanitárias.”
“A UE reitera o seu apelo ao Hamas para a libertação imediata e incondicional de todos os reféns. É crucial que o Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV) tenha acesso aos reféns” declara Josep Borrell.
Na declaração de hoje Josep Borrell referiu: “A UE condena a utilização de hospitais e civis como escudos humanos pelo Hamas”, E acrescentou: “Os civis devem ser autorizados a sair da zona de combate. Estas hostilidades estão a afetar gravemente os hospitais e a causar um impacto terrível sobre os civis e o pessoal médico.”
Ainda sobre a situação dos hospitais Josep Borrell reforçou: “A UE sublinha que o direito humanitário internacional estipula que os hospitais, o material médico e os civis dentro dos hospitais devem ser protegidos.”
“Os hospitais também devem receber imediatamente os suprimentos médicos mais urgentes e os pacientes que necessitam de cuidados médicos urgentes precisam ser evacuados com segurança. Neste contexto, instamos Israel a exercer a máxima contenção para garantir a proteção dos civis”, concluiu o Alto Representante da UE.