Portugal atravessa um tempo e dificuldades extraordinárias. A uma epidemia global e a uma grave crise económica, junta-se uma crise de confiança política e institucional sem precedentes, refere em comunicado a nova coligação política ALTERNATIVA DEMOCRÁTICA – AD.
Para a ALTERNATIVA DEMOCRÁTICA – AD os obstáculos com que os partidos sem representação parlamentar e movimentos políticos se debatem – do tempo de antena reduzido ou nulo até à fraca capacidade económica na realização das campanhas eleitorais face aos grandes partidos –, agudizaram-se no atual cenário.
Para os partidos que têm assento na Assembleia da República e que têm governado Portugal nos últimos 46 anos com, os designados “partidos do poder” tentam reduzir cada vez mais a possibilidade dos restantes partidos e até dos cidadãos de se fazerem ouvir, pelo que é necessário denunciar a falta de cidadania que existe em Portugal, refere a ALTERNATIVA DEMOCRÁTICA – AD.
A nova coligação lembra que “o PS e PSD aprovaram um Decreto-Lei na Assembleia da República, publicado em Agosto, que tenta aniquilar o direito aos GCE (Grupos de Cidadãos Eleitores) de apresentarem uma candidatura às eleições autárquicas”.
“Perante esta realidade, urge neste momento, proteger a possibilidade de uma maior participação cívica e criar uma forma de política arrojada para que nenhum português se sinta discriminado”, é “no seguimento desta premissa, os partidos e movimentos que acreditam que o poder de decisão e de verdadeiro escrutínio tem de retornar aos cidadãos, reuniram-se ao longo dos últimos meses para discutir qual a forma de tornar isso possível”.
Na reunião realizada no dia 5 de outubro de 2020, entre os partidos NÓS, CIDADÃOS, PDR e, RIR, os movimentos DEMOCRACIA 21 e MOVIMENTO MAIS, e os cidadãos independentes Carlos Medeiros e António Ribeiro acordaram na criação da coligação ALTERNATIVA DEMOCRÁTICA – AD.
A nova coligação assume que irá apresentar-se às próximas eleições autárquicas em 2021, para que, entre outros princípios, assegurar “uma maior participação dos cidadãos na vida política e a consequente mudança política em Portugal”.