Almirante Henrique Gouveia e Melo condecorado pelo Presidente da República

Almirante Henrique Gouveia e Melo condecorado pelo Presidente da República
Almirante Henrique Gouveia e Melo condecorado pelo Presidente da República. Foto: TV Europa

O Presidente da República condecorou o Almirante Henrique Gouveia e Melo com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo, em cerimónia realizada hoje, 27 de dezembro de 2024, no Palácio de Belém. Uma condecoração após cessar funções como Chefe do Estado-Maior da Armada.

Uma condecoração que se destina “a reconhecer o mérito no exercício de funções por parte do Senhor Almirante Henrique Galvão e Melo enquanto Chefe do Estado-Maior da Armada” que “beneficiou da sua carreira e definiu-se de forma singular no exercício da função”, referiu o Presidente da Republica, Marcelo Rebelo de Sousa.

O Presidente da Republica referiu como definidor para o exercício da função “os contactos internacionais” que, “foram muito acentuados no exercício desta função” e “a ideia de dar continuidade, mas de alguma maneira aprofundar, a relação com os centros de excelência científicos e universitários portugueses e estrangeiros, a preocupação na conjugação de esforços mais intensamente ainda com a indústria portuguesa”.

Marcelo Rebelo de Sousa lembrou que o Almirante iniciou funções no final do ano de 2021 e que a guerra da Ucrânia teve início logo a seguir em 2022, o que trouxe alterações no domínio das armas com “a utilização de veículos não tripulados para completar aquilo que era o sistema de armas utilizado” que levou a Henrique Galvão e Melo a dedicar, disse o Presidente, “muita da sua atenção quer na sofisticação e superação, um dos problemas iniciais, quer no estimulo à industria e à investigação, no nosso país”.

Mas para compreender o desempenho das funções da Chefe do Estado-Maior da Armada por Henrique Galvão e Melo, o Presidente da República lembrou que “todas as pessoas são elas próprias e a sua circunstância”, e que uma das circunstâncias do Almirante foi “vir de um domínio muito específico”, “o dos submarinos”, outra das circunstâncias foi ter “sido porta-voz da Marinha” e também em alguns casos do Estado-Maior General das Forças Armadas, “o que lhe permitiu um contacto privilegiado com a Sociedade Civil e uma compreensão do fenómeno mediático em transformação na Sociedade Portuguesa”

E em terceira lugar o Presidente da República citou a circunstânciaa da intervenção de Henrique Galvão e Melo na logística alimentar às forças envolvidas no combate aos fogos em 2017 e em 2021 “a experiência do protagonismo” na campanha de vacinação em Portugal.