Em face da situação criada pela greve dos professores às avaliações dos alunos, o Ministério da Educação (ME) acaba de esclarecer que “a fórmula de cálculo das notas dos alunos, tanto para efeitos de conclusão do ensino secundário, quanto para efeitos de acesso ao ensino superior não sofre qualquer alteração pelo facto de os alunos serem admitidos condicionalmente.”
Em relação ao calendário de acesso ao ensino superior, o ME esclarece que “o pedido de serviços mínimos visa o cumprimento do calendário de acesso ao ensino superior e a garantia de que todos os alunos que o pretendam se podem candidatar à continuação de estudos.”
O ME indica também que deu instruções às escolas “para iniciar o processo de matrículas e constituição de turmas com base no número de turmas previstas em rede.”
Sobre o impacto da greve, o ME, indica que “até ao momento, a taxa de adesão à greve, nesta última semana, nos anos sem exame, é inferior a 10%, afetando cerca de 90% dos alunos, que estão por avaliar”.
Para o ME a situação “demonstra que esta é uma greve, cujas consequências para os restantes professores e sobretudo para os alunos, são manifestamente desproporcionadas face à adesão verificada.”