A curcumina, um polifenol extraído da Curcuma longa, também conhecida como açafrão-da-terra, turmérico, raiz-de-sol, açafrão-da-índia, açafroa ou gengibre amarelo ganhou atenção de cientistas em todo o mundo pelas suas propriedades biológicas como agente antioxidante, anti-inflamatório, antimicrobiano e antiviral. Mas o potencial contra o cancro da curcumina tem sido o mais descrito e continua a fazer parte de estudos de investigação.
Os resultados mais significativos da investigação sobre a curcumina foram recolhidos e discutidos na revisão “Curcumina e Cancro” por Antonio Giordano, Fundador e Diretor da Sbarro Health Research Organization e do Sbarro Institute for Molecular Medicine and Molecular Medicine and Cancer Research daTemple University, na Filadélfia, e Professor de Patologia Anatómica na Universidade de Siena, Itália. O estudo foi realizado em conjunto com Giuseppina Tommonaro, do Instituto de Química Biomolecular – Conselho Nacional de investigação de Itália. O estudo já se encontra publicado na revista cientifica “Nutrients”.
“No último ano, muitos cientistas discutiram os reais benefícios à saúde da curcumina, muitas vezes estimulando um debate muito apaixonado”, referiu Antonio Giordano, “e, com Giuseppina Tommonaro, como cientistas envolvidos em estudos relacionados a compostos naturais e cancro, queríamos explorar as descobertas mais recentes sobre esse tópico”.
O trabalho de revisão recolheu estudos sobre o potencial da curcumina contra os cancros mais comuns e descreve os mecanismos moleculares envolvidos. O trabalho também aborda e discute o problema da biodisponibilidade da curcumina, bem como os avanços mais recentes no uso clínico da curcumina e as novas formulações de medicamentos.
Os autores do trabalho concluíram que devido aos efeitos em diferentes vias de sinalização e em alvos moleculares envolvidos no desenvolvimento de vários cancros, a curcumina representa um promissor medicamento eficaz contra o cancro, isoladamente ou em combinação com outras terapias.