Os promotores do Prémio Maria de Sousa 4ª edição – 2024, Ordem dos Médicos e Fundação BIAL, abrem as candidaturas para apoiar projetos de investigação na área das Ciências da Saúde desenvolvidos por jovens investigadores científicos portugueses, com idade igual ou inferior a 35 anos, que inclui obrigatoriamente um estágio num Centro Internacional de Excelência.
As candidaturas, que devem ser apresentadas individualmente até 31 de maio de 2024. O valor total do prémio a ser distribuído é até 150 mil euros, para um máximo de jovens vencedores residentes em Portugal ou no estrangeiro.
Os promotores referem que com o galardão, pretendem celebrar e dar continuidade ao trabalho da cientista Maria de Sousa, uma personalidade que deixou uma marca indelével no desenvolvimento científico e académico em Portugal e no mundo.
Carlos Cortes, Bastonário da Ordem dos Médicos, salienta a relevância deste galardão “como uma homenagem a uma ilustre cientista, cuja paixão e dedicação pela investigação e pela ciência nos marcou profundamente. O seu elevado sentido ético e humano continua a inspirar as novas gerações e a adesão a este prémio é disso um exemplo notável”.
O neurocientista Rui Costa, Presidente do Júri do Prémio Maria de Sousa, considera que “este Prémio tem um significado especial porque a Prof. Maria de Sousa sempre quis ajudar os investigadores mais jovens a pensarem diferente, a internacionalizarem-se e a desafiarem as próprias fronteiras do conhecimento, por isso queremos encorajar os jovens investigadores portugueses a concorrerem e mostrarem-nos o seu talento”.
Para o Presidente da Fundação BIAL, Luís Portela, “trata-se de uma distinção que muito nos orgulha, por um lado, pela sua natureza emocional de ligação a uma grande mulher da ciência, por outro, pela sua vertente de incentivo e apoio ao trabalho científico desenvolvido por jovens investigadores. Ano após ano temos verificado, com muita satisfação, que o número de candidaturas é significativo e a sua qualidade crescente”.
Para além de Rui Costa, o Júri é composto por investigadores que foram muito próximos de Maria de Sousa: Maria do Carmo Fonseca, Presidente do Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes (iMM), Miguel Castelo-Branco, Diretor do Centro de Imagem Biomédica e Investigação Translacional (CIBIT) da Universidade de Coimbra, Joana Palha, Professora Catedrática da Escola de Medicina da Universidade do Minho, e João Relvas, investigador e group leader no Instituto de Investigação e Inovação em Saúde da Universidade do Porto (i3S).