Investigadores examinaram os potenciais benefícios da melatonina – uma hormona sintetizada por uma pequena glândula no cérebro – para o tratamento de cancro de sangue, como a leucemia e o linfoma. O estudo aponta que a melatonina aumenta a resposta imune contra as células cancerígenas, inibe o crescimento de células cancerígenas e protege as células saudáveis dos efeitos tóxicos da quimioterapia.
Como a melatonina também está envolvida na regulação dos ritmos circadianos, que ajudam a coordenar e sincronizar as funções internas do corpo, o tempo de tratamentos com melatonina pode ser crítico para ter efeitos anticancerígenos.
Yang Yang, autor do estudo publicado na revista ‘British Journal of Pharmacology’, referiu: “Esperamos que esta informação seja útil no desenho de estudos relacionados à eficácia terapêutica da melatonina nos cancros de sangue”, e acrescentou que ao esclarecer “os mecanismos das ações anticancerígenas da melatonina ajudará a facilitar futuras investigações básicas e aplicações clínicas”.