Matosinhos Independente (MI), a Plataforma de Candidatura à CM de Matosinhos 2021, realiza o seu 2º encontro, no dia 1 de junho de 2019, às 18h00, no Sea Porto Hotel em Matosinhos.
Do programa do encontro consta a apresentação, por Sofia Vala Rocha, jurista e vereadora do PSD, na autarquia lisboeta, em regime de substituição, do tema “Dificuldades de Ser Oposição”. Na segunda parte do encontro Joaquim Jorge, fundador do MI, lança o desafio para uma análise política sobre Matosinhos e o processo de candidatura do MI.
“Mudar Matosinhos é uma responsabilidade de todos”, indica Joaquim Jorge, pois “em democracia os cidadãos têm direitos e obrigações”, e um dos direitos, como dever, é exigir ao executivo camarário responsabilidades pelo uso que faz do poder que lhe foi conferido pelo voto.
São várias as vozes que se ouvem quando indicam haver uma apatia dos cidadãos em relação à política, uma apatia que leva a não se envolverem nas decisões das coisas públicas e mesmo no desinteresse pelos atos eleitorais. Esta apatia parece, no entender de Joaquim Jorge, ter tomado conta dos matosinhenses e que isso é o resultado da permanência no poder durante 42 anos do PS.
O fundador do MI esclareceu que, no seu entender, é natural o desinteresse pela política local, pois os mais idosos mostram relutância a qualquer nova ideia “e já não acreditarem em nada”. É importante uma mudança de mentalidade para que surja “alguma esperança e fazer-lhes ver que vale a pena”.
Durante mais de quadro décadas de domínio camarário por um único partido foi-se desenvolvendo, o que em parte é natural, dependências de poder que se traduzem “em subsídios, nomeações e em todo o tipo de ajudas”, mantendo Matosinhos aprisionado. Mas Joaquim Jorge refere que Matosinhos “deve ser livre e tentar libertar-se dessas amarras” e passar a “viver sem favores, compadrio ou amiguismo”.
Este 2º encontro pretende também relevar o MI enquanto movimento independente dos partidos, recolhendo e debatendo ideias que possam contribuir para melhorar Matosinhos. Um momento também para fazer um balanço da recolha de assinaturas, para dar corpo ao MI, que foi iniciada no início do ano.
Com cerca de 2.500 assinaturas já recolhidas, o MI definiu atingir as 2.500 até junho e as 5.000 até ao final de 2019. Números que espera conseguir junto dos mais jovens, dado “os jovens aderem mais facilmente” e estão “mais abertos à mudança”.