A Associação Europeia das Universidades (EUA) indica, em comunicado, que o grupo de peritos de Ciência 2.0/Ciência Aberta debateu a “Amsterdam Call for Action on Open Science”, que inclui objetivos específicos para acelerar a transição para a Ciência Aberta na Europa. O grupo de peritos da EUA concorda e apoia firmemente as metas definidas, e vê na iniciativa da Presidência Holandesa da UE um passo oportuno e fundamental para se chegar à Ciência Aberta.
A “Amsterdam Call for Action on Open Science” contém quatro objetivos principais:
1. O acesso completamente aberto para todas as publicações científicas financiadas com dinheiros públicos deve ser alcançado até 2020;
2. Os dados abertos devem ser o padrão para toda a investigação com financiamento público;
3. Novos sistemas de avaliação e de recompensa devem ser implementados; e
4. A ciência aberta deve ser difundida a fim de maximizar a sua eficácia e impacto na sociedade.
“Esta iniciativa da Presidência holandesa da UE tem grande valor, não só pelos seus objetivos cruciais, mas também porque é um quadro abrangente para informar e estimular o diálogo entre as partes envolvidas – é necessário um diálogo estruturado para alcançar uma transição completa”, referiu Jean-Pierre Finance, Presidente do Grupo de Peritos de Ciência 2.0/Ciência Aberta, da EUA.
A Associação indica que o que foi decidido está em linha com o trabalho que tem vindo a fazer para tornar a Ciência Aberta uma realidade. O “Roteiro de Acesso Aberto para Publicações Científicas”, publicado pela EUA, inclui uma série de ações concretas para apoiar o desenvolvimento de um sistema de publicações científicas inovador, transparente e sustentável.
O Roteiro identifica as principais áreas de foco para a ação de trabalho para a Ciência Aberta, refere a EUA. Isto inclui acesso aberto, direitos de autor, proteção de dados e de texto e ‘data mining’.