A marca Americana como qualquer outra marca automóvel necessita segmentar os seus produtos para poder estar presente em todos os segmentos, e claramente, entre o Renegade e o Cherokee faltava um modelo a que o Compass veio dar resposta.
Fazendo-se valer da sua integração no grupo FCA e contabilizando com isso óbvias sinergias em termos de redução de custos, de desenvolvimento de plataformas e motores (p.ex Renegade e 500X), a Jeep e Fiat partilham nalguns casos plataformas e motores do grupo que melhor servem a Europa – os 1.6 diesel de 120Cv. Obviamente que a marca continua a querer diferenciar-se da sua homóloga FIAT e, por tal motivo, exteriormente a marca aproxima-se da imagem de família do Cherokee, mantendo mesmo assim uma identidade própria na interpretação do seu modelo Compass.
Exteriormente surge como um irmão mais pequeno do Cherokee, com a grelha vertical, a utilização de linhas direitas mas fluídas, as cavas das rodas que se diferenciam pela sua interpretação horizontal, uma linha de cintura alta e elegante e uma traseira robusta.
Ciente também do gosto dos europeus surgem várias versões sendo que a do ensaio segue uma tendência atual com pintura bicolor da viatura (tejadilho preto e restante em branco).
Interiormente, o espaço a bordo é suficiente para 5 adultos. O interior encontra-se revestido em grande parte por plásticos moles, num tablier elegante e bem desenhado com um ecrã central para onde confluem grande parte dos comandos.
Em utilização diária e não sendo este um jipe puro – o conceito SUV continua a ser a moda atual – o Compass não foge à regra. A sua eficácia é notória em cidade e o motor não importuna os ocupantes, mantendo sempre um bom compromisso com o conforto. A caixa precisa está bem escalonada e o comportamento em cidade é assertivo. Em estrada e a maior velocidade o Compass não desilude, pelo contrário. O motor, mesmo sendo de 120Cv assume o perfil para que foi feito; não é lento mas não é um desportivo e fruto de uma bem escalonada caixa de 6 velocidades, denota ,não raras vezes, parecer ter mais potência e binário.
O conforto do Jeep Compass é em tudo idêntico ao de muitos SUV’s deste segmento, onde o compromisso entre conforto e eficácia teve de ser gerido. Uma referência para o consumo do Compass que é reduzido onde médias de 5.0 a 5.2 litros são normais.
Em termos de preço final e porque esta versão continha quase tudo o que é possível em termos de opcionais (desde os habituais sistemas de segurança, saída involuntária de estrada, travagem de emergência, à pintura bicolor, aos bancos em ecopel e tecido, câmara traseira, sensores de estacionamento,…) o preço com despesas de legalização e documentação ronda os 47.000€ mas com a campanha atualmente em vigor baixa para os 42.000€ com 5 anos de garantia ou 75.000kms.