O anúncio da obra vencedora foi feito por Vitor Ramalho, Secretário-geral da União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa (UCCLA), no dia 5 de maio, Dia da Língua e da Cultura Portuguesa. Vitor Ramalho anunciou, também, que o júri do Prémio decidiu atribuir duas Menções Honrosas a dois autores brasileiros, uma para a obra “Ausência”, de Ana Beatriz Leal Saraiva, e outra para a obra “Memórias Fósseis”, de Wesley d’ Almeida.
Com 865 obras candidatas de 722 autores, o Prémio da UCCLA é considerado o que tem maior número de participantes de língua portuguesa. Perante a grande adesão de candidaturas, Vitor Ramalho referiu que está convencido que “a língua portuguesa é aquela que maior produção vai ter no mundo, entre as cinco línguas mais faladas, e que tem a singularidade de ser uma língua materna”.
Houve obras oriundas de autores de todos os países lusófonos, referiu a UCCLA em comunicado, mas também de autores de Espanha, Itália e Canadá, que escrevem em Português. Os brasileiros tiveram uma participação esmagadora com 507 autores candidatos. Os portugueses com 166 autores foram a segunda maior presença e cabo-verdianos e angolanos com 14 autores cada marcaram a terceira posição em número de candidatos.
Dos 722 autores de obras candidatas, 281 são mulheres e 441 homens. Com idades entre os 16 e os 20 anos houve 44 autores, e entre os 20 e os 40 anos houve 362. Com idades entre os 60 e os 90 anos houve 72 escritores. Os números indicam que, refere a UCCLA, o objetivo de promover os jovens escritores foi um sucesso e que também se conseguiu um diálogo de gerações.
A UCCLA divulgou, em comunicado, que o júri do Prémio foi constituído pelos escritores António Carlos Secchin, Inocência Mata, José Luís Mendonça, José Pires Laranjeira, José Augusto Bernardes, Fernando Pinto do Amaral, João Pinto Sousa, da Editora “A Bela e o Monstro”, e Rui Lourido, da UCCLA.