O espetáculo “Má Educação – Peça em 3 Rounds” convoca-nos para um encontro em torno do ringue que nos aguarda a 4 de março, às 16h00, no Centro Cultural Vila Flor (CCVF). Após um extenso trabalho de pesquisa no território (Guimarães, Porto, Lisboa) em que convocaram crianças (alunos do 4º e 5º anos) para com elas imaginar a escola ideal, e também adultos ligados à esfera da educação (pais, professores, auxiliares, decisores políticos) para depois lançar todo esse material no território dos artistas – que é o território do sonho, da possibilidade e da utopia –, a Formiga Atómica transforma o palco do CCVF num ringue de boxe para um confronto entre Teatro (pelas mãos de Miguel Fragata e Inês Barahona) e Dança (pelas mãos de Victor Hugo Pontes) mediado pela Música (de Hélder Gonçalves, dos Clã), que funcionará também como um espelho da Educação: a tensão entre professores e alunos, entre futuro e passado, entre a escola que existe e a que desejamos.
Em “Má Educação – Peça em 3 Rounds”, o palco transforma-se num ringue de boxe. Um piano de cauda acompanha os combates como um árbitro que vai dialogando com quem ali se enfrenta e também com a música que se ouve. Em cena, uma bailarina, uma atriz e uma criança, de três gerações diferentes, entram em jogo e em disputa: quem ensina o quê a quem? Quem prepara quem e para que futuro? Quem aceita retirar-se para dar lugar a outro que chega? Um espelho da Educação: a tensão entre professores e alunos, entre futuro e passado, entre a escola que existe e a que desejamos.
Esta coprodução d’ A Oficina/Centro Cultural Vila Flor, São Luiz Teatro Municipal, Teatro Municipal Do Porto. Campo Alegre entra em ação a 4 de março (sábado) às 16h no Grande Auditório Francisca Abreu, no CCVF. Nos dois dias anteriores, este espetáculo integrado na programação de Educação e Mediação Cultural d’A Oficina é também apresentado em três sessões dedicadas a escolas e instituições de Guimarães.
Com encenação de Miguel Fragata e texto de Inês Barahona, “Má Educação – Peça em 3 Rounds” conta com coreografia de Victor Hugo Pontes e interpretação de Ana de Oliveira e Silva, Carla Galvão e Teresa Gentil, bem como a participação especial de Vitória Fragata e a interpretação em LGP de Valentina Carvalho e música de Hélder Gonçalves. Este espetáculo bilingue, em português e com interpretação para Língua Gestual Portuguesa, convoca em vários sentidos todo o público maior de 12 anos de idade, bem como os pais que são igualmente chamados para este ringue onde se debatem matérias tão atuais e prementes.
Um debate que se estende noutro formato, a par da apresentação do espetáculo, com o encontro/conferência “O meu Ministério da Educação” que terá lugar a 3 de março (10h30) no Pequeno Auditório do CCVF, com entrada gratuita, para pensar em conjunto uma ideia utópica de educação. Um encontro igualmente promovido pela Formiga Atómica, feito com o contributo de várias vozes, dos mais jovens aos mais experimentados, crianças e adultos especialistas em educação, com a liberdade dos sonhadores. Uma oportunidade para ultrapassar o capital de queixa sobre o que existe, para se poder inventar o que gostávamos que existisse.
Os bilhetes para assistir ao espetáculo têm um custo de 2 euros, podendo ser adquiridos online em oficina.bol.pt e presencialmente nas bilheteiras dos equipamentos culturais geridos pel’A Oficina como o Centro Cultural Vila Flor (CCVF), o Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG), a Casa da Memória de Guimarães (CDMG) ou a Loja Oficina (LO), bem como nas lojas Fnac, Worten e El Corte Inglês