Os militares portugueses que se encontram no campo de Besmayah, próximo de Bagdade, no Iraque, receberam a visita do Ministro da Defesa Nacional, José Alberto Azeredo Lopes, acompanhado pelo Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, Pina Monteiro, e pelo Chefe do Estado-Maior do Exército, Rovisco Duarte.
A Força Nacional Destacada no Iraque é constituída por 32 militares da Brigada de Intervenção, sendo que trinta destes militares encontram-se instalados na Base ‘Gran Capitán’, no campo de Besmayah, em missão na componente de treino e formação da operação. Dois oficiais desempenham função de ligação e encontram-se no ‘Comando das Forças Terrestres’ da coligação, em Bagdade, e na Combined Task Force, no Kuwait.
Os militares portugueses têm estado envolvidos no treino das Forças Armadas Iraquianas “nas áreas de liderança, armamento, tiro e formação de formadores, com o objetivo de melhorar a capacidade do setor de segurança do país.”
O objetivo que envolve a Força Nacional Destacada é a capacitação das Forças Armadas do Iraque, “através do treino e da formação e da transmissão de táticas, técnicas e procedimentos” para que possam operar “de forma harmoniosa e unida com capacidade de sobrevivência em combate.”
Portugal participa desde maio de 2015 na Coligação multinacional anti-Daesh, criada em setembro de 2014, e que é atualmente constituída por 70 membros, incluindo a NATO, a União Europeia e a Interpol. A Coligação tem como objetivo “combater o Daesh no Iraque e na Síria, apoiar a estabilização e a restauração dos serviços públicos das áreas libertadas, fortalecer o Estado de Direito e o Setor de Segurança e combater o radicalismo islâmico do Daesh.”
A missão dos militares portugueses no Iraque tem a duração de um ano, prorrogável por 5 anos. Os militares são rendidos de seis em seis meses.