Os Militares e os meios aéreos portugueses vão cumprir uma missão de quatro meses, entre 3 de maio e 31 de agosto de 2016, na Base Aérea de Siauliai, na Lituânia.
Os aliados da NATO patrulham o Báltico, com quatro meses de rotação, desde a entrada da Estónia, Lituânia e Letónia na NATO em 2004.
Atualmente e durante os primeiros quatro meses de 2016 as operações de policiamento aéreo têm sido da responsabilidade da Espanha e da Bélgica. A Espanha empenhou quatro jatos Eurofighter Typhoon e a Bélgica quatro caças F-16.
Portugal e o Reino Unido vão assumir a partir de 3 de maio e por 4 meses a responsabilidade do policiamento, formando o 41º contingente do Baltic Air Policing da NATO, referiu o Ministério da Defesa.
Nesta missão o Reino Unido participa com quatro caças Eurofighter Typhoon, da Royal Air Force, a partir da Base Aérea de Amari, e o destacamento português é constituído por quatro caças F-16 e 90 militares de diversas especialidades, incluindo 16 do género feminino.
Os membros da NATO protegem o espaço aéreo no báltico 24 horas por dia, sete dias por semana, 365 dias por ano. Estas operações de policiamento aéreo são um elemento primordial para garantir a segurança das nações e são uma prova de solidariedade e compromisso das nações para com os seus aliados, esclareceu o MDN.
Esta é a terceira vez que uma Força Nacional Destacada Portuguesa realiza missões de policiamento aéreo nos países bálticos, tendo efetuado missões também em 2007 e 2014, lembrou o MDN.