A Marinha iniciou, dia 24 de março, sexta-feira, a fase de mar do exercício naval INSTREX 171 com o objetivo principal é proporcionar treino próprio à esquadra e à Força Naval Portuguesa (FNP). Para a Marinha o exercício vai permitir “assegurar a prontidão, a eficiência e a eficácia da Marinha na condução de operações navais em resposta a cenários de crise.”
A primeira fase de treino ocorreu em terra e envolveu “as diversas áreas setoriais e a integração dos meios navais, unidades de mergulhadores e fuzileiros, agora inicia-se a fase de treino no mar que se prolongará até ao dia 29 de março”.
Na segunda fase do exercício, a decorrer no mar, vai de “forma gradual e progressiva envolver os diferentes meios navais e forças num cenário complexo e exigente, com o propósito de manter e melhorar os padrões de prontidão operacional estabelecidos na condução de operações anfíbias e outras operações navais.”
A edição de 2017 do INSTREX envolve um conjunto alargado de meios navais, “com destaque para as fragatas Bartolomeu Dias, D. Francisco de Almeida e Vasco da Gama e para o submarino Arpão, juntamente com as unidades de fuzileiros e mergulhadores, envolvendo 607 militares da Marinha Portuguesa. A Força Aérea Portuguesa irá contribuir com meios para treino de operações aeronavais.”
A Força Naval Portuguesa é comandada pelo Capitão-de-mar-e-guerra Manuel Silvestre Correia, estando o comando e o respetivo Estado-maior da força embarcado no NRP Bartolomeu Dias.
A Marinha esclarece que “a FNP é uma força operacional com elevada prontidão, à qual são atribuídas Unidades Navais, Fuzileiros e Mergulhadores para a execução de operações expedicionárias marítimas ou para integração em forças operacionais conjuntas, constituindo-se como a componente naval da Força de Reação Imediata (FRI).”
O objetivo da FNP “é garantir ações de resposta militar prontas para o garante da defesa do território nacional e proteção dos interesses nacionais onde tal for necessário”.
A Marinha indica que “o exercício INSTREX 171 culminará com a realização no dia 29 de março de um exercício de grande dimensão de assistência a zona sinistrada, designado de Operação Proteger, em que a Marinha apoiará a Autoridade Marítima Nacional na condução da operação, que terá como cenário de crise a baía Cascais.”