O BCP procedeu ao reembolso ao Estado, hoje, 9 de fevereiro, de 700 milhões de euros. O valor corresponde à última parte das obrigações convertíveis em capital (CoCos) subscrita pelo Estado, indica comunicado do Ministério das Finanças (MF).
Este pagamento “demostra a confiança dos investidores privados no Banco, no futuro do setor bancário em Portugal e na economia portuguesa”, indica o MF.
O MF indica que “o BPI tem, desde ontem, uma nova estrutura acionista, assente num dos grupos bancários mais sólidos da Europa, mantendo o seu centro de decisão em Portugal”, o que para é considerado uma bom indicador de confiança.
Para o MF “estes desenvolvimentos na definição da estrutura acionista em dois dos maiores bancos nacionais contribuem decisivamente para a estabilização do sistema financeiro português, que fica agora mais bem preparado para financiar os projetos mais inovadores e criadores de valor e de emprego para o país”.
“Instituições financeiras mais sólidas aumentam a estabilidade do setor financeiro em Portugal e dão maior confiança quanto ao financiamento e desempenho futuro da economia portuguesa”, acrescenta o comunicado do MF.
O Governo refere o comunicado, que “estabeleceu como uma das suas maiores prioridades o robustecimento do sistema financeiro e a melhoraria das condições de financiamento das empresas e das famílias portuguesas”.
Na linha das prioridades, “o Governo tem trabalhado em conjunto com os agentes económicos do setor e com os reguladores para atingir um quadro regulamentar adequado à estabilização do setor. Neste sentido, enquadra-se ainda o trabalho desenvolvido com as autoridades europeias no processo de recapitalização da CGD e no acompanhamento do processo de venda do Novo Banco”, sublinha o MF.
Ministério das Finanças conclui que “a atividade económica portuguesa tem trilhado, desde 2016, uma trajetória de aceleração, nas suas diferentes componentes, com um crescimento equilibrado da procura interna e externa. O fortalecimento do sistema financeiro é uma parte essencial dessa trajetória”.