“A Estónia, a Lituânia, a Letónia e a Polónia estão entre os países que mais gastam em defesa na NATO em relação ao PIB”, e “a NATO continua a ser a base da nossa defesa”. No entanto, Ursula von der leyen indicou, em Vilnius, na Lituânia, ser, no seu entender, “evidente que precisamos de um aumento da defesa, em toda a UE.”
Depois de vários debates no seio do Conselho Europeu sobre o financiamento em meios militares, a Presidente da Comissão Europeia, lembrou: “A guerra moderna requer escala, tecnologia e coordenação”, e isso é “demasiado grande para qualquer nação lidar sozinha”, e acrescentou: “Vamos precisar de financiamento – tanto público como privado”.
Tal como preconiza o designado relatório Draghi é necessário “mais inovação”, reforçou também a Presidente da Comissão Europeia, bem como “mais retorno do investimento”, “mais conhecimento técnico” e “mais cooperação para uma melhor interoperabilidade e custos mais baixos”.
A Guerra na Ucrânia e as posições assumidas pelos EUA, com a liderança de Donald Trump tudo se tornou mais urgente “porque o mundo está a mudar rapidamente”, pois referiu Ursula von der leyen, “o nosso aliado de longa data, os Estados Unidos, estabeleceu uma nova agenda. A Europa está preparada para um diálogo robusto, mas construtivo, com os EUA, no meio de crescentes incertezas. Reconhecemos potenciais desafios, mas estamos prontos para isso; A Europa mantém firmemente o rumo dos seus compromissos e parcerias globais”.
Nesta realidade “é especialmente verdade” que “a Ucrânia precisa do nosso apoio mais do que nunca. Até ao momento, a Europa disponibilizou 135 mil milhões de euros. O nosso apoio financeiro, coordenado com os nossos parceiros do G7, cobre a maior parte da lacuna de financiamento deste ano. Isto dá aos ucranianos um espaço para respirar e permite-lhes concentrarem-se no que é mais importante, que é defender o seu país.”
No entanto, alertou Ursula von der leyen, que “um dos seus desafios mais imediatos é também a energia. Enquanto a Rússia está a atacar sistematicamente o sistema energético da Ucrânia, nós, em conjunto, estamos a apoiar a Ucrânia e a repará-la à velocidade da luz”, e exemplificou: “Neste momento, uma central termoelétrica lituana está a ser desmantelada e enviada – peça a peça – para a Ucrânia para ser novamente reconstruída. É assim que a solidariedade do Báltico se manifesta em ação. Ao celebrarmos hoje a vossa independência energética, estão a abrir caminho para a futura segurança energética da Ucrânia.”