Forças Armadas do Reino Unido recrutam especialistas para impulsionar defesa cibernética

Recrutamento rápido pelas Forças Armadas do Reino Unido para funções especializadas em cibersegurança. Boas remunerações de entrada e de progressão para enfrentar a escassez de profissionais cibernéticos para combater os crescentes ciberataques.

Forças Armadas do Reino Unido recrutam especialistas para impulsionar defesa cibernética
Forças Armadas do Reino Unido recrutam especialistas para impulsionar defesa cibernética.

O Reino Unido está a promover um recrutamento para as Forças Armadas, nomeadamente para a área da cibersegurança. O recrutamento corresponde a aspirantes a profissionais cibernéticos e a profissionais já com habilidades digitais. Uma formação diferenciada será conduzida na Defence Cyber ​​Academy, em Shrivenham.

Até o final de 2025, está previsto que os novos recrutas serão incorporados em funções operacionais, na proteção de redes e serviços de defesa na sede digital em Corsham ou na Força Cibernética Nacional na condução de operações cibernéticas para combater os ciberataques no Reino Unido.

Com o objetivo de aumentar a capacidade do Reino Unido de conduzir operações no ciberespaço, os recrutas especialistas irão receber um dos maiores salários iniciais das forças armadas, de mais de 40.000 libras (cerca de 50.000 euros), com oportunidades de remuneração adicional baseada em desempenho de capacidades, à medida do conhecimento e experiência.

O Ministério da Defesa justifica o recrutamento com a escassez global de talentos cibernéticos, e a necessidade de proteger as redes do Reino Unido de um número crescente de ciberataques que nos últimos dois anos foram mais de 90.000.

Num mundo cada vez mais volátil, onde a tecnologia está a avançar rapidamente, a natureza da guerra está a mudar, indica o Ministério da Defesa. Neste cenário as capacidades cibernéticas apresentam a ameaça de ataques híbridos e para garantir a segurança é fundamental que as forças armadas estejam preparadas para enfrentar as ameaças do futuro.

O Ministro das Forças Armadas, Luke Pollard, numa visita a Corsham, referiu: “Com mais de 90.000 ataques cibernéticos às redes militares do Reino Unido nos últimos dois anos, é essencial que intensifiquemos a nossa defesa cibernética, recrutando rapidamente os melhores e mais brilhantes especialistas cibernéticos para ajudar a proteger o Reino Unido e os nossos aliados.”