A Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (FEUC) foi fundada em 1972 e com a abertura do primeiro curso de economia em 1973, abriu início a uma trajetória de inovação e influência, com uma expansão significativamente da oferta formativa, que inclui, atualmente, 4 licenciaturas (Economia, Sociologia, Gestão e Relações Internacionais), 7 pós-graduações, 12 mestrados, 15 doutoramentos, 1 MBA e várias formações de curta duração promovidas pela Associação para a Extensão Universitária.
Com 2650 estudantes de 18 nacionalidades. Destes 1098 frequentam cursos de mestrado e doutoramento. Com um corpo docente composto por 98 membros, a faculdade tem-se destacado pelo seu impacto nas políticas públicas e no desenvolvimento regional ao longo dos anos.
Dotada de dois centros de investigação: Centre for Business and Economics Research e Centro de Estudos Sociais. Os centros têm desempenhado um papel crucial na produção de conhecimento que impacta tanto a academia quanto a sociedade, tendo originado 414 publicações científicas no ano letivo de 2023/2024.
“Celebrar os 52 anos da FEUC é reconhecer o papel central que desempenhámos na formação de líderes, no avanço do conhecimento e na construção de uma sociedade mais justa e informada. Mais do que uma instituição de ensino, a FEUC é um motor de transformação. Olhando para o futuro, antevemos transformações significativas no ensino e na formação económica, impulsionadas pela digitalização, pela crescente interconexão global e pela necessidade urgente de integrar a sustentabilidade nos processos de decisão económica”, comentou José Manuel Mendes, diretor da FEUC.
O responsável da FEUC acrescentou: “Continuaremos a inovar no ensino e a produzir ciência de excelência, a preparar as próximas gerações para enfrentar os desafios de um mundo em constante evolução e a contribuir para soluções que promovam o desenvolvimento sustentável e a coesão social”.
A Faculdade indicou que, através do seu gabinete de empregabilidade e empresas (GEE), estabelece protocolos em que como as entidades envolvidas são identificadas oportunidades de cooperação em matéria de investigação académica e científica de relevância, incluindo, entre outros, o desenho de projetos de investigação conjuntos e a identificação de temas de investigação no âmbito dos cursos de 2.º e 3.º ciclo da FEUC de interesse para a atividade do parceiro.
O GEE da FEUC também dinamiza um programa de estágios curriculares e profissionais, dando prioridade aos parceiros na colocação de estudantes, que são acompanhados durante a realização dos mesmos.
Da rede parceiros da FEUC fazem parte mais de 120 empresas, que incluem a ACT, Grupo Almedina, Arcádia, Bosch, Crédito Agrícola, Cruz Vermelha Portuguesa, Dan Cake, DECO, Deloitte, Doutor Finanças, El Corte Inglés, Portugal Inovação Social, Frutorra, IEFP, Licor Beirão, Grupo Jerónimo Martins, Konica Minolta e Leroy Merlin.
Impacto Global e Histórico da FEUC
Ao longo dos 52 anos, a FEUC tem-se vindo a destacar no desenvolvimento do conhecimento em áreas como Estudos da Paz, Inovação Social, Desenvolvimento Regional e Fiscalidade, com contributos fundamentais na reforma da fiscalidade portuguesa (originou o IRC e o IRS), na promoção de iniciativas de incubação social universitária, como o Microninho e o Fa.vela, e no estudo das empresas sociais, através de projetos como o TIMES.
A FEUC tem também liderado o ensino e a investigação com uma oferta distintiva nos três ciclos académicos, focada em direitos humanos, dinâmicas de paz e resolução de conflitos, que reforçam a sua visão crítica e inovadora para a construção de sociedades mais justas e pacíficas.
A FEUC deu conta de tem sido marcada pela presença de figuras de relevo, como os professores José Reis e Maria Manuel Leitão Marques, ex-membro do Parlamento Europeu, e personalidades como Amartya Sen (premiado com o Nobel da Economia), António Guterres (Secretário Geral da ONU) e Rui Nabeiro (fundador do grupo Delta Cafés) foram recentemente reconhecidas como doutores honoris causa, o que reflete a projeção global da FEUC.
Do corpo de Alumni fazem parte, entre muitos outros, Paulo Teixeira (CEO da Pfizer em Portugal), Fernando Alexandre (ministro da Educação), Álvaro Santos Pereira (economista-chefe da OCDE e antigo ministro da Economia e Emprego), Luísa Matos (fundadora e CEO da Cleanwatts) e Ana Carla Pereira (Diretora para a Igualdade na Comissão Europeia).