A Academia da Organização Mundial da Saúde (OMS), em Lyon, França, já abriu oficialmente. A Academia vai criar cursos de alta qualidade, orientados para os formandos, com base nas prioridades da OMS e dos nossos Estados-Membros da Organização, e como referiu o Diretor-Geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, “criará um ecossistema global de aprendizagem que promoverá práticas de aprendizagem ao longo da vida na OMS e em todo o setor da saúde”, e “desenvolverá e disseminará padrões de qualidade em educação em saúde.”
Tedros Ghebreyesus divulgou que “até 2028, a Academia pretende treinar três milhões de profissionais de saúde em todo o mundo”, sendo que “o foco principal do Campus da Academia da OMS será o treino de instrutores e formuladores de políticas de todos os cantos do mundo.”
O Diretor-Geral da OMS divulgou outras ações a serem desenvolvidas, nomeadamente:
■ “A Academia implementará tecnologia de ponta, como um centro de simulação de classe mundial que replica situações do mundo real;
■ Uma sala de treinamento do Centro de Operações de Emergência para aprender e compartilhar boas práticas em gestão de emergências;
■ E ferramentas de realidade virtual para uma experiência imersiva.”
Para das atividades nas instalações em Lyon a Academia da OMS também será “acessível aos profissionais de saúde em todos os cantos do mundo” e “oferecerá uma plataforma de aprendizagem on-line com acesso gratuito a cursos de nível internacional sobre tópicos prioritários de saúde.”
Uma Academia que, disse Tedros Ghebreyesus, foi projetada com foco em inclusão e acessibilidade, pelo que “a plataforma refletirá o compromisso em capacitar alunos de diversas origens linguísticas e culturais.”
A Academia da OMS já tem em curso os trabalhos, sendo que “mais de 5.000 alunos de 172 países já se registraram na plataforma de aprendizagem, e acederam aos primeiros 37 cursos”, mas centenas de outros cursos “serão hospedados em breve na plataforma, nos seis idiomas oficiais da OMS e muitos mais.”
Entretanto, já foram realizados em Lyon workshops presenciais e no campo, inclusive na África, para oito países.
O Diretor-Geral da OMS lembrou que “a Academia não pode ter sucesso sozinha”, e que “desenvolver um ecossistema de aprendizagem requer parcerias e colaboração”, o apoio “permitirá que a Academia da OMS promova a aprendizagem ao longo da vida em saúde como uma prioridade global.”
Assim, é possível “moldar o primeiro centro global de aprendizagem em saúde do mundo e contribuir para o objetivo da OMS de salvar 40 milhões de vidas nos próximos quatro anos” o que torna que “o investimento na Academia da OMS é um investimento em equidade, saúde e educação”, e “em última análise, é um investimento nas pessoas, para um futuro mais saudável, seguro e justo para todos.”