Alberto Martins assume a presidência do Conselho Geral da Universidade do Minho

Alberto Martins assume a presidência do Conselho Geral da Universidade do Minho
Alberto Martins assume a presidência do Conselho Geral da Universidade do Minho. Foto: DR

O Conselho Geral da Universidade do Minho passa a ser presidido por Alberto Martins, que sucede a Joana Marques Vidal. O órgão máximo de governo e decisão estratégica da academia minhota, em que lhe cabe decisões de supervisão da missão da Universidade e possui os poderes de suspensão ou destituição do Reitor e de membros do Conselho, mas também de revisão dos Estatutos da Universidade, a criação, transformação ou extinção de unidades e subunidades orgânicas, e a atribuição de autonomia financeira às unidades orgânicas de investigação.

O Conselho Geral é constituído por 23 elementos, sendo 12 representantes de professores e investigadores, quatro representantes de estudantes, um representante do pessoal técnico, administrativo e de gestão e, ainda, seis personalidades externas, dentre as quais é eleita a presidência. O órgão já foi liderado por Luís Braga da Cruz de 2009 2013, por Álvaro Laborinho Lúcio de 2013 a 2017, por Luís Valente de Oliveira de 2017 a 2021 e por Joana Marques Vidal de 2021 a 2024.

Conselho Geral da Universidade do Minho
Conselho Geral da Universidade do Minho. Foto: DR

Alberto de Sousa Martins nasceu a 25 de abril de 1945, em Guimarães. Licenciou-se em Direito pela Universidade de Coimbra e presidiu a Associação Académica de Coimbra em 1969, eleito numa lista que interrompeu quatro anos de comissões nomeadas pelo governo de Marcelo Caetano.

Alberto Martins foi responsável pelo desencadear da conhecida “crise académica de 1969”, ação de protesto que esteve na origem da sua prisão. Após a Revolução de Abril, foi deputado da Assembleia da República durante 30 anos, bem como líder da bancada parlamentar do partido Socialista, Ministro da Reforma do Estado e da Administração Pública e Ministro da Justiça.

Autor de livros, como: “Novos direitos do cidadão”; “Direito à cidadania” e “Peço a Palavra”, entre outros. Foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade e já em 2024, com o grau de Grande Oficial da Ordem Militar de Cristo.