O Presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, declarou em Budapeste, Hungria, após da reunião informal do Conselho Europeu, que foram abordados pontos de vista sobre a aliança transatlântica e a relação com os Estados Unidos após a eleição de Donald Trump.
Charles Michel referiu que em primeiro lugar as relações bilaterais – comércio e investimento, são um desafio, e relevou: “Queremos reforçar a nossa base económica e estou confiante de que trabalharemos arduamente nesse domínio”.
Segundo lugar, referiu Charles Michel: os desafios de segurança e geopolíticos. “A Ucrânia e o Médio Oriente exigem mais diálogo e mais esforços para garantir que defendemos os nossos interesses comuns”.
Presidente do Conselho Europeu deu a conhecer que tinha falado ao telefone com Donald Trump, e que ao telefone foi discutida “a Ucrânia e o Médio Oriente, e nos próximos dias, nas próximas semanas, continuaremos a trabalhar com os Estados Unidos para identificar como podemos defender os nossos valores comuns e princípios”.
“Muitas vezes, no Conselho Europeu, temos afirmado o nosso apoio à Ucrânia em vários domínios. Estou absolutamente convencido de que apoiar a Ucrânia não é apenas uma forma de defender os nossos valores, mas também uma forma de enviar um sinal ao resto do mundo de que a ordem internacional baseada em regras é essencial e que queremos defender a Carta das Nações Unidas e os princípios da soberania e da integridade territorial. Se não o fizermos, tornar-nos-emos todos mais vulneráveis e colocaremos o mundo em risco”, referiu Charles Michel.
Em terceiro, referiu Charles Michel, são os desafios globais. “No que diz respeito às alterações climáticas e ao digital, podemos ver que há uma transformação do paradigma económico, e isso significa que temos de trabalhar nesses temas com os nossos parceiros em todo o mundo.”
Sobre a reunião do Conselho Europeu, Charles Michel referiu que mostrou o sentido de urgência sobre os seguintes assuntos: aprofunde o mercado interno, progredir no mercado dos capitais, união da paridade e dos investimentos.
Sobre a defesa e segurança, Charles Michel lembrou haver a necessidade de reforçar a Europa em prontidão de defesa e nas capacidades de defesa, e para isso é preciso cooperar mais.
“A NATO é um pilar fundamental, mas existe uma responsabilidade europeia neste domínio. Discutimos também a forma como podemos reforçar a base industrial neste domínio, porque se queremos ser credíveis no domínio da defesa europeia no futuro, temos também de apoiar um maior desenvolvimento da nossa base industrial”, concluiu Charles Michel.