União Europeia manifesta preocupação com escalada militar entre Israel e o Hezbollah

União Europeia manifesta preocupação com escalada militar entre Israel e o Hezbollah
União Europeia manifesta preocupação com escalada militar entre Israel e o Hezbollah. Foto: © UE

A União Europeia está extremamente preocupada com o confronto militar entre Israel e o Hezbollah, que começou em 8 de outubro de 2023 e se intensificou nos recentes ataques em áreas densamente povoadas, declarou o Alto Representante, Josep Borrell.

O Alto Representante declarou: “Lamentamos o alto preço pago por civis, incluindo crianças e funcionários da ONU (Organização das Nações Unidas), e pedimos o respeito ao Direito Internacional Humanitário em todas as circunstâncias.”

Para Josep Borrell “qualquer nova escalada teria consequências dramáticas para a região” e por isso, e tendo em conta a resolução de 28 de agosto de 2024, do Conselho de Segurança da ONU, adotada por unanimidade, insta todos os atores relevantes a implementarem medidas imediatas para a desescalada.”

“Instamos ambas as partes a implementarem urgentemente um cessar-fogo na Linha Azul que efetivamente e imediatamente acabe com todas as ameaças transfronteiriças, e a trabalharem para a implementação plena e simétrica da resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU, de modo a garantir o retorno seguro das populações deslocadas de ambos os lados como parte de um acordo negociado mais amplo”, declarou Josep Borrell.

O Alto Representante declarou que a União Europeia elogia e apoia “os esforços da França e dos Estados Unidos para alcançar um cessar-fogo negociado” e apela “a todas as partes para proteger e apoiar a importante missão da UNIFIL.”

Josep Borrell conclui referindo que a União Europeia reitera apoio às instituições estatais do Líbano, incluindo as Forças Armadas Libanesas, e está pronta para ajudar o Líbano a sair de seu impasse político. Os estados-membros da UE têm uma longa tradição de apoiar o Líbano. Agora que o país está enfrentando momentos dramáticos, o povo libanês pode ficar tranquilo, pois os estados-membros e a UE continuarão a apoiá-los.”