Marta Temido defende no Pacto para o Futuro da ONU que o multilateralismo deve estar no centro da governança global

Marta Temido defende no Pacto para o Futuro da ONU que o multilateralismo deve estar no centro da governança global
Marta Temido defende no Pacto para o Futuro da ONU que o multilateralismo deve estar no centro da governança global. Foto: TVEuropa/arquivo

Uma delegação de eurodeputados chefiada por Roberta Metsola, presidente do Parlamento Europeu, esteve presente em Nova Iorque, EUA, de 20 a 23 de setembro de 2024, na Cimeira do Futuro da Organização das Nações Unidas (ONU).

Os eurodeputados consideram que o Pacto para o Futuro da ONU, adotado em 22 de setembro, e seus compromissos com o multilateralismo para um futuro mais justo, equitativo e inclusivo, é de ser acolhido.

No último dia da Cimeira do Futuro da ONU, Barry Andrews, presidente do Comité de Desenvolvimento e copresidente da delegação de 13 membros, disse, citado em comunicado do Parlamento Europeu: “Ficou claro na nossa visita que grandes reduções na ajuda ao desenvolvimento estão a causar sofrimento significativo nos nossos países parceiros, particularmente os que são gravemente afetados por conflitos, mudanças climáticas e insegurança alimentar”.

Barry Andrews acrescentou: “O Parlamento Europeu precisa desempenhar um papel central no apoio a novas fontes de financiamento, particularmente de instituições financeiras internacionais, para garantir que cumpramos os nossos compromissos com a Agenda 2030 e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.”

A eurodeputada da Comissão do Ambiente, Saúde Pública e Segurança Alimentar, Marta Temido, e copresidente da delegação, disse: “O pacto para o futuro deve ser um farol de esperança e um movimento ousado em direção a um futuro sustentável, colocando o multilateralismo no centro da governança global e conectando regiões e povos na busca de objetivos comuns, como a transição verde e a erradicação da pobreza extrema.”

“O Pacto reflete a necessidade urgente de soluções fortes e inclusivas para crises ambientais, enfatizando a necessidade de solidariedade global, responsabilidade coletiva e ações concretas para salvaguardar o planeta para as gerações futuras”, acrescentou a eurodeputada.