Duarte Botelho assinala em Monsaraz os seus 50 anos dedicados à pintura com a exposição “My way”. A mostra organizada pelo Município de Reguengos de Monsaraz está disponível de 10 de agosto a 29 de setembro na Igreja de Santiago, em Monsaraz, diariamente das 9h30 às 12h30 e entre as 14h e as 17h30.
O artista, Duarte Botelho, nasceu em Lisboa em 1953. A exposição apresenta o seu percurso e as suas escolhas desde a adolescência, através de obras que representam a paisagem urbana, mas também figurativas e abstratas. A sua pintura centra-se no património histórico e arquitetónico, que tem trabalhado de forma metódica com o seu estilo de cores vibrantes e rigor arquitetónico.
Para a exposição “My way”, Duarte Botelho escolheu obras a óleo sobre tela e acrílico sobre tela, como o tríptico “Cromeleque do Xerez”, as pinturas da vila medieval de Monsaraz que retratam a Rua Direita e o Pelourinho, a Igreja Matriz de Reguengos de Monsaraz, a Sé Catedral de Évora, o Castelo de Mourão e o Palácio de Monserrate. A mostra está sequencialmente dividida em temas, começando com os primeiros trabalhos do artista, seguindo-se “A cor do património”, pintura abstrata inspirada na natureza, um tributo ao filme “Casablanca”, realizado em 1942 por Michael Curtiz, terminando com seis serigrafias de António Inverno.
Duarte Botelho realizou os primeiros estudos de desenho em 1966 com o pintor Miguel Arruda e durante o seu percurso artístico apresentou as suas obras em exposições individuais, como no Palácio Nacional da Pena com o tema “A cor do património”, na Galeria de Arte dos CTT com o título “Estação Central” e no Fórum Picoas com o tema “Atelier Aberto”, mas também em mostras coletivas, como na Exposição de Pintura Prémio Malhoa e na Exposição Ibero-americana de Pintura e Escultura, ambas na Sociedade Portuguesa de Autores. Os seus trabalhos têm sido encomendados por diversas entidades, pelo que o artista realizou selos comemorativos para os Correios de Portugal para assinalar o centenário da Estação do Rossio e para a CP – Caminhos de Ferro de Portugal sobre os “100 anos da Estação Central”, tendo também exportado reproduções de pinturas sobre o Alentejo, originais e serigrafias para o Japão.